OLHA A COBRA!

Serpente de grande porte visita quintal de residência no litoral de SP; vídeo

Cobra com cerca de 3 metros foi encontrada em residência no centro da cidade; espécie ajuda no equilíbrio ecológico ao controlar roedores

Serpente de grande porte visita quintal de residência no litoral de SP; vídeos
Réptil apresentava bom estado de saúde e foi solto em área de mata - Divulgação/11ºGB

Uma cobra da espécie caninana foi encontrada por moradores, no quintal de uma residência no centro de Ubatuba, no litoral norte de São Paulo. O animal foi visto por volta das 11h de domingo (28), e assustou os moradores; o Corpo de Bombeiros da cidade foi acionado para resgatar o animal, que media aproximadamente três metros.

A equipe chegou ao local e fez a captura com segurança, sem registrar ferimentos em moradores ou na serpente. De acordo com os bombeiros, o réptil apresentava bom estado de saúde e foi solto em  área de mata afastada da região urbana. O Corpo de Bombeiros reforçou, ainda, que ao encontrar animais silvestres, a população deve evitar qualquer contato direto e acionar os serviços especializados como os bombeiros ou a Polícia Militar Ambiental.

A cobra caninana (Spilotes pullatus) é conhecida por sua coloração amarela com manchas pretas e pode atingir até 2,5 metros de comprimento. Embora a aparência impressione, a espécie não é peçonhenta nem representa risco direto para humanos. De acordo com a bióloga Camila Issagawa, a caninana exerce papel importante na cadeia alimentar. Ao eliminar pequenos roedores, ovos e aves, contribui para o equilíbrio ecológico dos biomas brasileiros onde habita, como a Mata Atlântica, o Cerrado e a Floresta Amazônica.

Carrapato na caninana

No início do ano, uma caninana foi flagrada com dois carrapatos fixados ao corpo, na Prainha Branca, em Guarujá. A pedido do Costa Norte, o registro curioso foi analisado por pesquisadores do Instituto Butantan, que identificaram os parasitas como pertencentes ao gênero Amblyomma, comuns em répteis.

Pesquisadores explicam que essas interações entre carrapatos e serpentes ainda carecem de estudos mais aprofundados. Apesar disso, o ciclo dos parasitas é bem conhecido: após se alimentarem, se desprendem do hospedeiro e seguem para a fase de reprodução no solo.

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