Nova proposta de prevenção a alagamentos e enchentes, na região, foi debatida em reunião do Condesb; cada município deverá apontar suas necessidades
Os constantes alagamentos e enchentes, que têm afligido a Baixada Santista durante chuvas torrenciais, estão na pauta das prefeituras da região. O assunto foi discutido na manhã de terça-feira (2), entre os representantes das cidades litorâneas. Eles deverão, unidos, buscar o apoio do governo do estado de São Paulo para mitigar o problema.
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A nova proposta de prevenção a alagamentos foi idealizada durante reunião do Conselho de Desenvolvimento da Região Metropolitana da Baixada Santista (Condesb), com o apontamento de cada município. Assim, as prefeituras indicarão as principais necessidades para o desassoreamento de rios e canais e, posteriormente, os formulários serão encaminhados ao governador paulista Tarcísio de Freitas.
Os alagamentos, que se tornaram crônicos, causam uma série de prejuízos à população, como perda de bens, infiltrações em casas e estabelecimentos comerciais, além de equipamentos públicos. O prefeito de São Vicente e presidente do Condesb, Kayo Amado, disse: "Acredito que esse documento mais objetivo, focado na questão do desassoreamento dos rios e canais, facilitará a visualização das principais carências de cada município. O que estamos fazendo é uma união de forças, para evitar que eventuais desastres naturais que, infelizmente, já afetaram outras regiões, atinjam a Baixada".
Também foi abordada, pelo Departamento de Águas e Energia Elétrica (DAEE), a proposta do programa Rios Vivos do Estado, que busca melhorar a qualidade da água dos rios das cidades paulistas.
O encontro contou com representantes dos municípios de Peruíbe, Itanhaém, Mongaguá, Praia Grande, São Vicente, Cubatão, Santos e Guarujá, além do DAEE, da Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb), da Secretaria de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística do Estado de SP (Semil) e da Defesa Civil do estado.