JAC E-J7

Testamos: sedã elétrico da JAC Motors é páreo para Audi e BMW a combustão

Luxuoso, funcional e tecnológico, essas são algumas das qualidades deste sedã 100% elétrico, que faz sucesso por onde passa

Reginaldo Pupo
Publicado em 06/12/2024, às 14h31

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Caimento do teto torna o design “cupezado”, com certo ar de esportividade, que agrada aos olhos - Reginaldo Pupo
Caimento do teto torna o design “cupezado”, com certo ar de esportividade, que agrada aos olhos - Reginaldo Pupo

O primeiro sedã elétrico do Brasil, o JAC E-J7 da marca chinesa, modelo 2021, continua sendo comercializado sem atualizações ou modificações estéticas. E nem precisava, pois os engenheiros que desenharam o carro estavam inspirados diante da prancheta. Ele se apresenta com sua frente clean, sem muitos elementos, devido à ausência de grade de refrigeração. No entanto, é neste local que é feito o carregamento do carro. Por isso, ficou bem harmonioso.

Embora considerado um sedã, o caimento do teto torna seu design “cupezado”, com um certo ar de esportividade. O porta-malas tem capacidade para 590 litros, um excelente espaço para quem viaja em família e precisa levar bagagens, principalmente, neste final de ano e de férias, quando as viagens costumam ser mais longas.

Por falar em viagem, o EJ-7 tem autonomia de 402km (pelo ciclo chinês), mas esses números podem ser melhorados caso a condução seja contínua e em velocidade que não ultrapasse os 100km/h. O carrão de luxo da JAC possui, ainda, o sistema de regeneração das baterias nas descidas e frenagens, o que aumenta sua autonomia final.

O conjunto dos faróis dianteiros é full led e o desenho oferece um visual bem moderno. O conjunto traseiro também é  LED e percorre toda a traseira do carro, de um lado a outro. À noite, é possível observar a lanterna a quilômetros de distância.

O custo x benefício diante de marcas como BMW e Audi, com motores a combustão ou híbridos, também é interessante. De acordo com a marca, seu sedã premium sai a R$ 252.900,00, enquanto o BMW Série 5 plug-in híbrido custa a partir de R$ 455.950,00, portanto, sem ser 100% elétrico. É mais vantajoso adquirir o EJ-7 que um Renault Zoe, bem menor, com pouco espaço e menos autonomia, que sai por R$ 239.990,00 com 254km de autonomia.

Luxo e amplitude

Outras qualidades do EJ-7 são o acabamento e o espaço internos. Os passageiros que viajam no banco traseiro têm espaço de sobra. Dá até para cruzar as pernas ou trabalhar em um laptop, usando as luzes de cortesia em LED. Afinal, ele possui 4,7m de comprimento com um entre eixos de 2,8m. Mais vantagens:

  • Banco do meio - ausência do túnel central;
  • Há porta-revistas, ar climatizado, duas saídas para carregamento de smartphones e um porta-objetos;
  • Acabamento das portas em couro e com material semelhante ao black piano;
  • O teto panorâmico gera  boa visualização;
  • O multimídia é vertical, semelhante aos carros da Volvo e Tesla, com Android Auto e Apple CarPlay, este último, apenas por intermédio de cabo;
  • Painel central é feito em soft touch e muito bem acabado, tornando o carro bem luxuoso e páreo para BNW, Audi e Mercedes-Benz;
  • Sem botões físicos, praticamente todas as funcionalidades do carro são feitas pela tela, como o ar climatizado, volume do som, aquecimento dos bancos, entre outras configurações;
  • À noite, uma luz suave acende no painel e nas duas portas dianteiras. As cores e intensidade podem ser ajustadas;
  • A câmera de ré possui imagem de excelente qualidade e sua projeção, em enorme tela multimidia, oferece mais segurança durante as manobras. 

Outra funcionalidade do EJ-7, que o deixou bem atrativo por dentro, é o seletor de “marchas”. Basta girar um botão para preparar para ir para frente, para trás ou ficar neutro. A base do seletor é toda em black piano.

Por fim, o E-J7 possui  potência equivalente a 193cv e 34kgfm de torque, e é capaz de fazer de 0km/h a 100km/h em apenas 5,9 segundos. Nada mal para um carro grande, de 4,7m de comprimento e pesado. Sua bateria é de 50,1kwh.

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