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Rota volta à Baixada Santista em resposta aos ataques a policiais na região

Guilherme Derrite combate atentados contra policiais na Baixada Santista; assassinatos e tentativas ocorreram durante o fim de semana

Redação
Publicado em 10/09/2023, às 20h46 - Atualizado às 21h12

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Um PM morreu e outros dois ficaram feridos em ataques de criminosos - Divulgação Guilherme Derrite
Um PM morreu e outros dois ficaram feridos em ataques de criminosos - Divulgação Guilherme Derrite

O secretário da Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite, anunciou neste domingo (10) o envio de reforços das Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (Rota) para a Baixada Santista, em resposta aos recentes ataques contra policiais militares (PMs) na região.

Os ataques ocorreram três dias após a Secretaria da Segurança Pública (SSP) anunciar o término da Operação Escudo no litoral e em nota publicada nas redes sociais, Derrite ratificou a decisão de reforçar o patrulhamento na Baixada Santista e relacionou esse envio com os recentes atentados contra os PMs na região.

Um dos casos foi o assassinato do sargento aposentado Gerson Antunes Lima, de 55 anos, na sexta-feira (8). O sargento foi executado a tiros enquanto realizava a limpeza em frente à sua residência, em São Vicente.

Na sequência, um tiroteio entre criminosos e PMs resultou em pelo menos uma pessoa morta e outras feridas, também na sexta-feira (8). O confronto ocorreu na rua Caminho da Divisa, no bairro Rádio Clube, Zona Noroeste de Santos. Um policial ficou ferido e foi encaminhado à Santa Casa de Santos, onde permaneceu sob observação.

No sábado (9), um cabo da PM, de 46 anos, foi baleado na Cidade Náutica, também em São Vicente. Após o atentado, o agente de segurança passou por cirurgia e seu estado de saúde é considerado estável.

Segundo o secretário Guilherme Derrite, o envio de reforços da Rota tem como principal objetivo identificar, qualificar e prender os criminosos responsáveis por esses casos de violência.

"A Rota está com patrulhamento reforçado na Baixada Santista, assim como as demais viaturas da Operação Impacto, equipes de inteligência, Polícia Civil e setor PM Vítima para identificação, qualificação e detenção dos indivíduos que praticaram os atentados contra os policiais".

A Secretaria da Segurança Pública (SSP) destacou que, somente desde janeiro deste ano, oito PMs foram mortos, sendo que sete deles estavam inativos, e outros 14 foram feridos, sendo nove em serviço, quatro de folga e um inativo. 

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