Suspeita de tráfico de drogas está internada na UTI há três dias, e ainda constam cápsulas no sistema digestivo; polícia faz escolta
Lenildo Silva
Publicado em 11/11/2024, às 12h02 - Atualizado às 13h10
Uma mulher de 38 anos permanece internada na unidade de terapia intensiva (UTI) do hospital Santo Amaro, em Guarujá, no litoral de São Paulo, por ingerir dezenas de cápsulas de droga e parar no pronto-socorro devido a intensas dores abdominais e crise convulsiva. A paciente, suspeita de tráfico de drogas, foi submetida a exames de imagem, que revelaram a presença de diversas cápsulas no sistema digestivo.
Após a confirmação das cápsulas, na sexta-feira (8), a paciente foi transferida do pronto-socorro de Vicente de Carvalho, onde deu entrada, para o HSA, no qual permanece internada sob escolta policial. No final da manhã de domingo (10), os médicos realizaram procedimento para auxiliar na eliminação das cápsulas. Até o momento, ela expulsou 29 cápsulas, das quais 25 foram removidas na primeira intervenção, e outras quatro no início da noite do mesmo dia.
Segundo apurado pela reportagem, a equipe médica realizou procedimento de toque retal com a paciente sedada e entubada e conseguiram remover as primeiras cápsulas. Durante o processo, ela foi mantida sob ventilação mecânica e monitoramento clínico intensivo. Horas depois, outras quatro foram removidas da paciente. De acordo com o relato dos médicos, as cápsulas estavam intactas e sem sinais de ruptura.
O boletim de ocorrência aponta que as cápsulas estavam acondicionadas em supositórios e a substância encontrada nos invólucros foi submetida a análise preliminar, que confirmou tratar-se de cocaína. A Secretaria de Segurança Pública (SSP) informou que o caso foi registrado como tráfico de drogas, na 2ª Delegacia de Polícia de Guarujá, onde as investigações estão em andamento.
A assessoria do hospital Santo Amaro informou, na manhã de hoje (11), que a paciente segue na UTI, em estado estável. “A paciente começou a expelir algumas cápsulas e segue acompanhada pela cirurgia geral”.
Lenildo Silva
Estudante de jornalismo na Faculdade Estácio
