Acompanhamento é feito pela Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb) e Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo
Estéfani Braz
Publicado em 04/01/2025, às 21h37
Os crescentes casos de virose na Baixada Santista têm preocupado as autoridades. O governo do estado de São Paulo informou, na sexta-feira (3), que tem orientado os municípios sobre medidas preventivas a serem adotadas para evitar casos de doença de transmissão alimentar (DTA) no verão.
Segundo o governo estadual, o acompanhamento é feito pela Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb) e Secretaria de Saúde. Ainda de acordo com as informações, a Sabesp também participa do monitoramento, e esclareceu que não há nenhuma ocorrência que tenha alterado a qualidade da água fornecida na Baixada Santista. A situação segue em acompanhamento. Quem perceber alterações na água deve comunicar a companhia imediatamente por meio dos canais oficiais.
O governo do estado informou, ainda, que os municípios com aumento de ocorrências de diarreia aguda estão sendo orientados pela Secretaria de Estado da Saúde a realizarem investigação epidemiológica e coleta de fezes dentro de cinco dias do início dos sintomas. A coleta deve ser priorizada no período inicial e é fundamental para detectar o patógeno causador do surto.
De acordo com a pasta, é importante estar atento aos cuidados preventivos para evitar doenças transmitidas por água e alimentos, especialmente, em períodos com altas temperaturas. A população deve redobrar cuidados de higiene e ficar atenta às condições sanitárias de bares e restaurantes.
Outra medida importante é atenção à qualidade da água do mar antes de se banhar no litoral paulista. É possível conferir a situação no site da Cetesb e no aplicativo disponível para download gratuito em smartphones. As praias também são sinalizadas com bandeiras de acordo com a qualidade, com a cor vermelha indicando a condição imprópria. A Cetesb recomenda que a população não entre no mar se a praia estiver classificada como imprópria. Também não é recomendado o banho de mar 24 horas após as chuvas.
O Boletim de Balneabilidade divulgado na quinta-feira (2) indica que, das 175 praias monitoradas no litoral, 38 apresentam condição imprópria para banho.
Estéfani Braz
Formada em Comunicação Social na Faculdades Integradas Teresa D'Ávila