INFECÇÃO

Anvisa identifica surto de norovírus em navio de cruzeiro que aportou em Santos

Segundo o órgão, foram registrados 127 casos de norovírus entre os 6.293 passageiros, ou seja, 2% dos casos; MSC se pronuncia

Rodrigo Florentino
Publicado em 23/01/2025, às 16h25

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Navio saiu do porto de Santos em 11 de janeiro e retornou dia 18, quando os exames foram realizados - Divulgação/MSC Cruzeiros
Navio saiu do porto de Santos em 11 de janeiro e retornou dia 18, quando os exames foram realizados - Divulgação/MSC Cruzeiros

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) anunciou que detectou um surto de norovírus no navio de cruzeiro MSC Grandiosa, que passou recentemente por Santos, no litoral de SP. Segundo o órgão, foram registrados 127 casos entre os 6.293 passageiros, o que dá mais de 2% dos casos. Com isso, atende o critério para definição de surto do Guia Sanitário para Navios de Cruzeiros da Anvisa.

O navio saiu do porto de Santos em 11 de janeiro e retornou no dia 18, quando equipes da Anvisa e da Secretaria de Saúde de Santos estiveram no navio para realizar investigação complementar a bordo, com coleta de amostras adicionais em tripulantes e na água e alimentos. Os testes realizados pela equipe de saúde de bordo identificaram o norovírus, mesmo agente infeccioso identificado recentemente no litoral de São Paulo. O vírus é transmitido pessoa a pessoa e por contato com superfícies contaminadas.

Posicionamento

Procurada, a MSC Cruzeiros disse que adotou todas as precauções necessárias para manter um ambiente saudável a bordo. A empresa disse também que monitora os relatos de casos entre os hóspedes, e que foram intensificados os procedimentos de limpeza e sanitização em todo o navio. Por fim, a MSC disse ter orientado os hóspedes a lavar as mãos com frequência e a entrar em  entrar em contato com o centro médico, no caso de aparição de quaisquer sintomas gastrointestinais.

Como se cuidar

Segundo orientações do Ministério da Saúde, compartihadas pela Anvisa com empresas do setor de navegação, o principal tratamento é a hidratação. Em geral, a hospitalização é rara. Podem ocorrer evacuações frequentes e líquidas, vômitos, pele e boca secas e dificuldade em urinar.

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Rodrigo Florentino

Rodrigo Florentino

Formado em Comunicação Social na Univesidade Santa Cecília (UniSanta)

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