Aurora austral ocorreu na segunda-feira (2) devido a uma forte tempestade geomagnética que atingiu a Terra; conheça mais sobre o fenômeno
De todos os fenômenos da natureza, talvez a aurora boreal seja o mais surpreendente e o que mais desperta encantamento no ser humano, tanto pela sua raridade, quanto pela beleza que parece saída de um sonho ou dos livros de contos de fadas. Mas, não é só no hemisfério norte que ocorrem auroras. No hemisfério sul, o fenômeno também tinge os céus com cores espetaculares e apenas muda de nome: aurora austral.
E, uma aurora austral foi flagrada na segunda-feira (2), na base de Belgrano, na Antártida, uma estação de pesquisas da Argentina no continente gelado. O Serviço Meteorológico Nacional da Argentina publicou, em suas redes sociais, imagens do espetáculo nos céus.
A aurora austral, também chamada de "luzes do sul", é um espetáculo natural que ilumina o céu noturno próximo ao Polo Sul Magnético, sendo visível na Antártida. O fenômeno ocorre devido à interação entre partículas carregadas do vento solar e o campo magnético terrestre, criando um deslumbrante jogo de luzes na atmosfera.
A época mais propícia para admirar a aurora austral é durante o outono e o inverno no hemisfério sul, especialmente entre março e setembro. Nesses meses, as noites são mais extensas e escuras, proporcionando mais horas para contemplar o céu sem interferência da luz solar ou artificial.
O fenômeno ocorreu também devido a uma forte tempestade geomagnética, que atingiu a Terra no início da madrugada de domingo (1º). O evento foi provocado por uma ejeção de massa coronal, fenômeno no qual o Sol lança enormes quantidades de plasma e campos magnéticos provenientes da coroa, sua camada atmosférica mais externa.
Durante esse tipo de tempestade, os íons da ejeção de massa coronal interagem com os gases presentes na atmosfera terrestre, liberando energia em forma de luz e originando auroras coloridas.
