DE PASSAGEM PELA REGIÃO

Fotógrafo registra reaparecimento de baleia-de-bryde na ilha Anchieta, em Ubatuba

Baleia foi identificada pela primeira vez em Ilhabela, em 2020, e registrada com o nome de Guarani pelo projeto Baleia à Vista

Estéfani Braz
Publicado em 07/01/2025, às 20h34

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Guarani, nome dado à baleia-de-bryde, foi identificada pela primeira vez no litoral norte em 2020 - Arquivo pessoal/Rafael Mesquita
Guarani, nome dado à baleia-de-bryde, foi identificada pela primeira vez no litoral norte em 2020 - Arquivo pessoal/Rafael Mesquita

O fotógrafo Rafael Mesquita flagrou uma baleia-de-bryde (Balaenoptera brydei)na região da ilha Anchieta, em Ubatuba, no litoral norte. O registro foi feito na segunda-feira (6) e publicado no Instagram do profissional, conhecido nas redes sociais pela captação de belas imagens da fauna e flora marinhas.

Segundo a publicação de Mesquita, a baleia foi identificada pela primeira vez, em Ilhabela, também no litoral norte, em 2020. Ela foi registrada com o nome de Guarani, pelo projeto Baleia à Vista, e recebeu o código BRYSP43. Ainda de acordo com o fotógrafo, a baleia está em boas condições de saúde.

Em conversa com o portal Costa Norte, o fotógrafo apontou algumas diferenças entre a baleia-de-bryde e as jubartes. “Essas baleias passam pela região, principalmente, no verão, quando há bastante cardume de sardinha e de manjuba, e vêm atrás. Então, elas ficam se alimentando pela região, mas podem aparecer o ano inteiro. Ela é um pouco mais difícil de ver, porque fica muito tempo submersa e nada bem rápido”, explicou Mesquita.

O profissional explicou em suas redes sociais que as baleias-de-bryde são conhecidas como baleias verdadeiras, porque possuem cerdas na boca em vez de dentes. Essas cerdas, chamadas de barbatanas, retêm peixes e outros pequenos animais quando a baleia abre a boca e ingere grandes quantidades de água do mar.

Mesquita ainda relatou que, diferentemente das jubartes e francas, as brydes não realizam grandes migrações, permanecendo mais ou menos na mesma região o ano todo. No entanto, no verão, costumam se aproximar mais da costa, acompanhando os cardumes de sardinha, manjuba e outros pequenos peixes.

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Estéfani Braz

Estéfani Braz

Formada em Comunicação Social na Faculdades Integradas Teresa D'Ávila

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