IMPRESSIONANTE

Em novo registro, fotógrafo mostra água-viva gigante no litoral de São Paulo

Encontro foi na ilha do Montão de Trigo, entre São Sebastião e Bertioga, no litoral de São Paulo; água-viva tinha cerca de dez metros

Estéfani Braz
Publicado em 29/11/2024, às 22h29

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Fotógrafo Rafael Mesquita flagrou água-viva gigante no litoral de São Paulo - Rafael Mesquita
Fotógrafo Rafael Mesquita flagrou água-viva gigante no litoral de São Paulo - Rafael Mesquita

O fotógrafo Rafael Mesquita, conhecido por suas belas imagens da natureza, fez mais um registro impressionante nesta semana. Desta vez, o vídeo feito pelo profissional mostra uma água-viva gigante. O encontro foi na ilha do Montão de Trigo, entre São Sebastião e Bertioga, no litoral de São Paulo, na última terça-feira (26).

Em entrevista ao Portal Costa Norte, Mesquita contou que a água estava muito turva e fria, com cerca de 15ºC. “A água estava muito ruim, muito verde. Eu achei estranho, porque no fim de semana a água estava muito boa, mas parece que entrou uma corrente de água ruim e muito fria, acredito até que seja isso que explique o aparecimento dessas águas-vivas por aqui, porque é raro, não é algo comum”.

Ele contou, ainda, que estava próximo de ancorar o barco na ilha do Montão, quando avistou uma mancha no mar. Inicialmente, o fotógrafo acreditou ser uma tartaruga, porque não estava na superfície. Mesmo com a água muito fria, Rafael resolveu entrar na água para fazer o registro. Ele revelou que nunca havia encontrado uma espécie dessa. No total, três animais da espécie foram avistados pelo fotógrafo.

Ainda segundo Mesquita, os tentáculos da água-viva tinham aproximadamente dez metros. “Eu fiz essas imagens para, inclusive, conseguir identificar a espécie depois, e um grande biólogo brasileiro, Alberto Lindner, me ajudou a identificar. O meu barco tem dez metros e, uma delas, eu estava do lado, os tentáculos eram maiores que o barco”.

A nomenclatura científica da água-viva é Drymonema Gorgo, que recebe esse nome em alusão às górgonas da mitologia grega. Ela é considerada a maior encontrada no Brasil e é extremamente rara. Estudos apontam que a primeira vez que ela foi encontrada no país foi em 1857 e, deste período até os dias atuais, foram apenas 63 registros.

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Estéfani Braz

Estéfani Braz

Formada em Comunicação Social na Faculdades Integradas Teresa D'Ávila

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