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Quatro dias depois, brasileira ainda não foi resgatada de vulcão na Indonésia

Juliana Marins caiu em um penhasco no entorno do vulcão Rinjani, na sexta-feira (20); condições climáticas não permitiram resgate por helicóptero


Redação
Publicado em 24/06/2025, às 08h53 - Atualizado às 11h23

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Juliana Marins
Detecção de temperatura corporal de Juliana indicava que ela ainda estava viva na segunda-feira (23) - Reprodução/Instagram

A brasileira Juliana Marins, de 26 anos, que sofreu um acidente em um vulcão na Indonésia, segue isolada dentro da cratera à espera de resgate, quatro dias após o ocorrido. Até o fim da tarde desta terça-feira (24), no horário local (madrugada de terça-feira no Brasil), as equipes de salvamento ainda não haviam conseguido acessá-la. As informações foram divulgadas pela Agência Nacional de Busca e Resgate indonésia (Basarna). 

Juliana caiu em um penhasco no entorno do vulcão Rinjani na sexta-feira (20). Segundo a Basarna, a demora em iniciar os trabalhos de busca e salvamento no sábado (21) ocorreu devido ao fato de que as equipes só foram avisadas depois que um integrante do grupo de Juliana conseguiu descer até um posto, em uma caminhada que levou horas. Além disso, foram necessárias algumas horas até que os resgatistas subissem até o local.

Nos dois primeiros dias de buscas, os drones equipados com sensores térmicos não conseguiram localizar Juliana. Somente na manhã de segunda-feira (23) ela foi encontrada. A detecção de sua temperatura corporal indicava que ainda estava viva, embora permanecesse imóvel.

Brasileira que caiu em vulcão
Juliana está aproximadamente 500 metros abaixo da borda da cratera - Reprodução/Redes Sociais

Nesta terça-feira, um helicóptero foi mobilizado para a região com uma equipe de resgate composta por um grupamento especial da Basarna. De acordo com a agência, as condições meteorológicas adversas e o terreno acidentado dificultam significativamente os trabalhos de salvamento.

Outro grande desafio é a localização de Juliana — aproximadamente 500 metros abaixo da borda da cratera — o que torna extremamente complexa a operação com o uso de cordas. Apesar das dificuldades, os resgatistas mantêm os esforços para alcançar a brasileira.

De acordo com  o perfil oficial sobre o resgate de Juliana no Instagram, o helicóptero do resgate não conseguiu chegar até a brasileira, devido às condições climáticas. 

*Atualização: Por volta das 11 horas (horário de Brasília) desta terça-feira (24), a família de Juliana informou, por meio do Instagram, que a equipe de resgate conseguiu chegar até o local onde estava a brasileira, mas que ela já estava morta.

Com informações de Agência Brasil

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