Análises semanais da Cetesb atestam densidade de bactérias fecais em 175 praias paulistas; confira a situação de cada cidade
Esther Zancan
Publicado em 06/03/2025, às 09h57
O boletim da Cetesb (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo), sobre a qualidade das praias paulistas, divulgado nesta semana, aponta que houve uma melhora nas condições de balneabilidade. Enquanto antes do Carnaval mais de 40 praias ostentavam a bandeira vermelha, indicativa da impropriedade das águas ao banho, nesta semana 26 praias estão com esta bandeira. Confira a situação na Baixada Santista e nos litorais sul e norte:
A Cetesb é responsável por monitorar e analisar a balneabilidade de 175 praias paulistas. O trabalho envolve a coleta de amostras de água em diversos pontos ao longo da costa. A análise é feita com base em critérios estabelecidos pela Resolução nº 274/00 do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama).
Claudia Lamparelli, gerente da divisão de águas litorâneas da Cetesb, explica: “O principal objetivo desse programa é avaliar a condição das praias paulistas, para que a população possa escolher a praia que irá frequentar com segurança".
As análises semanais são realizadas sobre densidade de bactérias fecais, como enterococos, presentes nas amostras de água coletadas ao longo de cinco semanas consecutivas. Além das bactérias fecais, a presença de óleo, maré vermelha, floração de algas tóxicas e surtos de doenças transmitidas pela água também podem tornar a praia imprópria para banho.
Confira as orientações para evitar as viroses:
A Cetesb recomenda também que a população evite entrar no mar se a praia estiver classificada como imprópria. Também não é recomendado o banho de mar 24 horas após as chuvas. Não é aconselhável banhar-se em canais, córregos e rios que deságuam no mar. Evite ainda a ingestão de água do mar. Crianças, idosos e pessoas com baixa imunidade são as mais propensas a desenvolver doenças ou infecções após nadarem em águas contaminadas. Além da gastroenterite, outras doenças podem ser contraídas, como infecções nos olhos, ouvidos, nariz e garganta.
Esther Zancan
Formada pela Universidade Santa Cecília, Santos (SP). Possui experiência como redatora em diversas mídias e em assessoria de imprensa.