Bertioga, Santos, São Vicente, Itanhaém e Peruíbe estão com todas as praias próprias para o banho; pior situação é de São Sebastião
Esther Zancan
Publicado em 20/12/2024, às 08h54
Com o início do verão neste sábado (21), às 6h20, apesar de a previsão do tempo para o fim de semana indicar chuvas, a vontade de curtir uma praia tende a ser grande. E se, entre uma pancada de chuva e outra, você for encarar um mergulho em alguma praia do litoral de São Paulo, é bom estar por dentro de como está a balneabilidade. A boa notícia é que ela melhorou desde a semana passada, e poucas praias ostentam a temida bandeira vermelha.
O boletim da Cetesb (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo), divulgado na quinta-feira (19), indica que menos de 20 praias paulistas estão impróprias para o banho. Veja a situação de cada cidade, no litoral norte e Baixada Santista.
Ubatuba: apenas os dois trechos monitorados da praia de Itaguá (próximos ao números 240 e 1.724, da avenida Leovigildo Dias Vieira), a praia do Lázaro e o rio Itamambuca estão impróprios para banho;
Caraguatatuba: apenas as praias do Centro e Indaiá estão com bandeira vermelha;
São Sebastião: a Prainha e as praias de Cigarras, Arrastão, Pontal da Cruz, Porto Grande e Preta do Norte estão impróprias para banho;
Ilhabela: apenas a praia de Itaquanduba está com bandeira vermelha.
Bertioga: todas as praias estão com bandeira verde (próprias para banho);
Guarujá: apenas a praia do Perequê está com bandeira vermelha;
Santos: todas as praias estão com bandeira verde;
São Vicente: todas as praias com bandeira verde;
Praia Grande: apenas as praias da Aviação, Vila Mirim e Balneário Maracanã estão com bandeira vermelha;
Mongaguá: apenas a praia de Vera Cruz está imprópria para o banho;
Itanhaém: todas as praias estão com bandeira verde;
Peruíbe: todas as praias com bandeira verde.
A recomendação da Cetesb é que se evite tomar banho em água do mar classificada como imprópria. Também não é aconselhável banhar-se em canais, córregos e rios que deságuam no mar. Evite ainda a ingestão de água do mar.
Crianças, idosos e pessoas com baixa imunidade são as mais propensas a desenvolver doenças ou infecções após nadarem em águas contaminadas. A doença mais comum associada à água do mar poluída é a gastroenterite. Outras doenças menos graves incluem infecções de olhos, ouvidos, nariz e garganta.
A Cetesb lembra ainda que as chuvas, tão comuns nesta época do ano, podem comprometer a balneabilidade e levar a uma avaliação imprópria para o banho. A orientação da companhia é que se evite o banho de mar nas primeiras 24 horas após chuvas intensas.
Esther Zancan
Formada pela Universidade Santa Cecília, Santos (SP). Possui experiência como redatora em diversas mídias e em assessoria de imprensa.