Simulado será no sábado (28), às 9h, com a participação da Defesa Civil, Samu, Corpo de Bombeiros e helicóptero Águia, da Polícia Militar
A Vila Sahy, na costa sul de São Sebastião, será palco de um simulado de evacuação de área de risco no sábado (28), às 9h. As defesas civis do município e do Estado vão coordenar as ações junto à comunidade, com apoio das secretarias afins – Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU 192), Departamento de Trânsito e forças de segurança, como Corpo de Bombeiros, Polícia Rodoviária e helicóptero Águia, da Polícia Militar.
A comunidade da Vila Sahy foi a mais atingida pela catástrofe de 19 de fevereiro que deixou 64 mortos no município. As ações de evacuação começam às 9h com o aviso de ‘escorregamento de terra’ e a retirada dos moradores para o ponto de encontro na Praça dos Estudantes. Foram colocados adesivos nas ruas e vielas indicando as rotas de fuga, locais de bueiros, riscos de deslizamento e alagamento.
“O objetivo é deixar a comunidade preparada para um eventual desastre natural. Os caminhos de fuga foram identificados e depois do ponto de encontro os moradores serão levados para o ‘abrigo’ na Escola Municipal Henrique Tavares de Jesus, que fica em Barra do Sahy”, explica Wagner Barroso, coordenador municipal da Defesa Civil.
Nesta semana, representantes de várias secretarias estiveram na unidade escolar para montar os espaços e receber os moradores durante a realização do simulado. “Dessa forma, trabalhamos também o tempo/resposta diante de uma ocorrência”, completa Barroso.
Essa ação também serve para que a Defesa Civil consiga implantar o Núcleo Comunitário de Defesa Civil (Nudec) que visa preparar a população para emergências de chuvas.
Diferente dos simulados realizados em Toque-Toque Pequeno e no Itatinga, na Vila Sahy, a coordenação atendeu a reivindicação da comunidade, por isso não haverá acionamento de buzina, carro de som e ‘vítimas’ maquiadas, uma vez que ainda há crianças e adultos que sofrem o trauma, mas que estão sendo superados.
“Entretanto, a chegada do período de chuvas nos obriga a fazer o treinamento, fazer readaptações ao que foi sugerido em relação ao que já fizemos”, disse Wagner Barroso.