GÁS DE COZINHA

Auxílio gás é aprovado pelo Senado; veja quem poderá receber

Famílias de baixa renda poderão receber Auxílio Gás; confira o andamento do projeto

Da redação
Publicado em 23/10/2021, às 16h18 - Atualizado às 16h43

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Marcello Casal/Agência Brasil
Marcello Casal/Agência Brasil

O Senado aprovou nesta última terça-feira (19) um projeto de lei chamado de ‘Auxílio Gás’. A Ideia central da iniciativa política é que cada família de baixa renda recebe o equivalente a 40% do preço do botijão de gás, de 2 em 2 meses.

Após a aprovação do Senado, o texto passará pela Câmara. Com base na proposta, constata-se que serão contempladas pessoas em situação de vulnerabilidade social, vinculadas ao CadÚnico, desde que tenham renda família menor ou igual a meio salário mínimo por pessoa.

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Caso a pessoa resida no mesmo local que um beneficiário da Prestação Continuada (BPC), também poderá solicitar o auxílio. O projeto, se aprovado pela câmara, usara os recursos de dividendos pagos pela Petrobras à União.

Marcelo Castro (mdb-pi), relator do projeto entregue, indica que a crise enfrentada hoje no país, referente ao preço dos combustíveis, se deve a política implantada pelo ex-presidente Michel Temer, no ano de 2016, chamado Preço de Paridade de Importação (PPI).

Confira mais sobre o PPI clicando aqui.

“Estamos fazendo uma justiça social quando estabelecemos fontes de financiamento que não são fiscais. A fonte de financiamento diz respeito aos dividendos que a União recebe pelas suas ações da Petrobras, pelo lucro que a União obtida. Estamos pegando o lucro das ações da Petrobras e devolvendo pro povo humilde”, argumentou.

Afinal, qual o real motivo do aumento do preço do gás de cozinha?

A atual política de preço da Petrobras para o Brasil se chama Preço de Paridade de Importação (PPI), que se baseia nas cotações internacionais, ou seja, refletido no dólar, mais os custos de importação, transporte e taxa portuária.

Ou seja, mesmo que a Petrobrás produza 80% dos combustíveis em solo brasileiro, a população paga como se fossem importados. Muito mais que o reflexo do dólar em um produto produzido no país, o brasileiro também financia uma tarifa portuária e taxa de transportes exorbitantes, que são inutilizadas.

Isso acontece desde quando?

O PPI, responsável por taxas errôneas e baseadas em uma realidade distante do país, para um produto feito no Brasil, foi implantado em 2016 pelo ex-presidente Michel Temer (MDB) e Pedro Parente, ex-presidente da Petrobrás.

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