Apresentador Gilberto Barros é condenado à prisão por homofobia

O apresentador Gilberto Barros foi condenado nesta semana a dois anos de prisão pelo Tribunal de Justiça de São Paulo pelo crime de homofobia e incitação à discriminação por orientação sexual. 

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Mas o “Leão”, como o apresentador era conhecido em seus tempos de TV, não vai para a cadeia. A juíza do caso optou por substituir a pena de prisão por uma multa de pouco mais de R$ 2.400 e prestação de serviços comunitários. O apresentador vai poder recorrer da sentença em liberdade. 

Todo o imbróglio judicial foi causado por declarações dadas por Gilberto durante o programa “Amigos do Leão – 70 anos da TV Brasileira com Sonia Abrão”, transmitido por seu canal no YouTube no dia 9 de setembro de 2020.

Na ocasião, “Leão” disse: “Eu tinha […] ainda presenciar, onde eu guardava o carro na garagem, beijo de língua de dois bigode, porque tinha uma boate gay ali na frente, não tenho nada contra, mas eu também vomito, sou gente, gente. (…) Hoje em dia se quiser fazer na minha frente faz, apanha dois, mas faz”.

De acordo com o Portal UOL, a denúncia foi feita pelo jornalista e ativista LGBTQIA+ William de Lucca, que chegou a prestar depoimento como testemunha do caso. 

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Ainda segundo o portal, os advogados de defesa de Gilberto Barros argumentaram que as falas do apresentador não causaram risco social à comunidade LGBTQIA+. 

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