CASO ARQUIVADO

Polícia responsabiliza pilotos pela queda do avião de Marília Mendonça

Delegados informaram, em coletiva, que as outras três linhas de investigação sobre o acidente que matou a cantora Marília Mendonça foram eliminadas

Redação
Publicado em 04/10/2023, às 12h51

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Cantora morreu em novembro de 2021, a caminho de um show - Randes Filho / Divulgação
Cantora morreu em novembro de 2021, a caminho de um show - Randes Filho / Divulgação

A Polícia Civil de Minas Gerais concluiu as investigações do acidente que matou a cantora Marília Mendonça em novembro de 2021 e apontou a responsabilidade ao piloto, Geraldo Martins de Medeiros, e ao copiloto da aeronave Tarcísio Pessoa Viana. A minuciosidade das investigações, realizadas junto à Aeronáutica, fez com que o inquérito fosse concluído apenas dois anos após a queda do avião.

As informações foram reveladas em entrevista coletiva de imprensa na manhã desta quarta-feira (4), pelos delegados do caso. Eles afirmaram que as outras três hipóteses que estavam sendo investigadas (mau súbito, falha mecânica e atentado) foram descartadas, por isso, todas as análises se voltaram para a manobra realizada para o pouso no Aeroporto de Caratinga. 

Conforme apontaram, a tripulação deveria ter realizado levantamento prévio, que apontaria a existência das torres de transmissão de energia próximo ao local. Isso não ocorreu e, ainda, outras ações não recomendadas podem ter sido praticadas, como o desligamento de um dispositivo que detecta obstáculos. 

Segundo os delegados, isso indica que tanto o piloto quanto o copiloto foram negligentes e imprudentes, causando três mortes, da cantora Marília Mendonça, do tio e assessor Abicieli Silveira Dias Filho e do produtos Henrique Ribeiro. Todas foram consideradas como homicídio culposo. Devido a morte do piloto e copiloto junto aos ocupantes, foi solicitado o arquivamento do caso.

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