Funcionalidade, que passa a operar nos terminais portáteis de dados (TPD) dos policiais, foi anunciada nesta terça-feira (10); confira os benefícios
A Polícia Militar de São Paulo uniu forças com o Google. Parceria entre eles vai aprimorar o combate aos crimes de roubo e furto de celulares no estado. A funcionalidade, que passa a operar nos terminais portáteis de dados (TPD) dos policiais, foi anunciada na terça-feira (10), durante evento para desenvolvedores, na capital paulista.
De acordo com a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP), a ferramenta permite que os policiais, durante atendimento de ocorrências, façam bloqueio remotamente de um aparelho subtraído, de acordo com a Diretoria de Tecnologia da Informação e Comunicação da PM. A funcionalidade só será acionada a pedido da vítima, que deverá disponibilizar as informações para a ativação do serviço.
O governador Tarcísio de Freitas comentou: "A segurança pública em São Paulo está avançando com tecnologia, integração e respeito ao cidadão. Essa parceria da PM com o Google é mais uma ferramenta importante para coibir o crime e proteger a população”.
Além de bloquear o aparelho, durante o atendimento da ocorrência os policiais podem auxiliar a vítima a identificar a localização em tempo real, tocar um som para facilitar sua identificação ou, em último caso, apagar todos os dados. Todas as ações devem ser documentadas pelo agente.
O secretário da Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite, disse: "A tecnologia é uma parte essencial da nossa estratégia de segurança pública em São Paulo. Essa parceria, estabelecida pela Polícia Militar, aliada à inteligência e investigação policial, vai permitir avançar ainda no combate a esse tipo de crime”.
A novidade, que funcionará por meio do Google Localizador, será incorporada nos TPDs dos policiais, que iniciam o período de instrução nesta semana. A Diretoria de Tecnologia da Informação e Comunicação esclarece ainda que o uso do TPD é uma medida de apoio imediato à vítima e não substitui a necessidade de se registrar o boletim de ocorrência, informando o IMEI do aparelho, nem a investigação policial.
Segundo a SSP-SP, neste ano, 24,7 mil aparelhos foram roubados somente na cidade de São Paulo. A quantidade é 12,9% menor na comparação entre janeiro e abril do ano passado.