LINHA CRUZADA

Operação policial apreende mais de 600 celulares e peças usadas em Guarujá

Produtos estavam em duas lojas; operação, que aconteceu no sábado (10), investigava envolvimento na receptação de aparelhos furtados ou roubados

Redação
Publicado em 12/02/2024, às 09h33 - Atualizado às 09h59

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Celulares foram apreendidos em lojas que funcionavam como assistência técnica - SSP-SP
Celulares foram apreendidos em lojas que funcionavam como assistência técnica - SSP-SP

Uma operação da Polícia Civil apreendeu cerca de 600 celulares e peças usadas para reposição, sem origem declarada, em duas lojas que funcionavam como assistência técnica em Guarujá. A ação ocorreu no sábado (10) e teve apoio dos agentes do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic) e membros do Grupo de Operações Especiais (Goe); eles estão na região para reforçar a Operação Verão, a fim de prevenir e reprimir crimes patrimoniais.

A equipe investigava estabelecimentos comerciais, que atuam no ramo de assistência e troca de peças de celulares. De acordo com a Polícia Civil, há indícios de possível envolvimento na receptação de aparelhos celulares e outros eletrônicos furtados ou roubados. Em um dos locais, no Jardim Praiano, os investigadores localizaram dezenas de peças, carcaças usadas e celulares pertencentes a terceiros. Os aparelhos estavam em processo de reparo, com o uso de componentes usados. O proprietário não apresentou qualquer documento que atestasse a origem dos produtos e, por isso, foi conduzido à delegacia.

Além disso, foram apreendidos diversos componentes que, segundo a Polícia Civil, “claramente são provenientes do desmonte de aparelhos celulares de origem desconhecida”. Contra o estabelecimento já havia o registro de um boletim de ocorrência por apreensão de celular identificado como produto de furto, em Araraquara, no interior de São Paulo.

Em outra loja, na Vila Baiana, os policiais encontraram mais de 120 celulares e cerca de 500 acessórios, peças e carcaças de reposição usados para os aparelhos. O proprietário não apresentou documentação comprovando a origem do material. Os objetos localizados nas duas ocorrências foram apreendidos e encaminhados à perícia, para identificação e individualização dos materiais, permitindo consultas detalhadas sobre a existência de pendências ou registros criminais.

Os dois proprietários, de 23 e 43 anos, foram indiciados pelo emprego de componentes usados com base na lei número 8.078/90, conforme prevê o Código de Proteção e Defesa do Consumidor.

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