Ação do MP buscou encerrar esquema de propina e lavagem de dinheiro de empresa farmacêutica para agentes do Fisco estadual
Guarujá, no litoral de SP, foi uma das cidades-alvo da Operação Extrema, na manhã da terça-feira (3). A ação buscou desmantelar um esquema de corrupção e lavagem de dinheiro que envolvia, segundo o Ministério Público, pagamento de propinas pela empresa farmacêutica Hypermarcas (atual Hypera Pharma) para agentes do Fisco estadual.
Participaram da ação promotores de Justiça do Grupo de Atuação Especial de Recuperação de Ativos e Repressão aos Crimes de Formação de Cartel e Lavagem de Dinheiro (Gedec) do Ministério Público de São Paulo, com apoio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) e da Polícia Civil.
As investigações começaram a partir da celebração de acordo de colaboração premiada entre a Procuradoria-Geral da República (PGR) e representantes da empresa farmacêutica, homologado pelo Supremo Tribunal Federal (STF). No ajuste, houve menção ao pagamento de propina para auditores fiscais do estado de São Paulo.
Além do Guarujá, a operação cumpriu ações em imóveis de São Paulo, Barueri e Santana de Parnaíba; foram um mandado de prisão temporária e nove, de busca e apreensão. Procurada, a Hypera Pharma não se pronunciou até o momento da publicação da matéria. Em caso de resposta, este espaço será atualizado.