Ação da Polícia Civil ocorreu no bairro Anhanguera; fábrica operava em condições insalubres e rotulava produtos como "azeite extra virgem"
Uma fábrica clandestina de azeite, que operava em condições insalubres e sem registro, em Praia Grande, foi fechada durante operação efetuada por policiais do 1º Distrito Policial da cidade do litoral de São Paulo. A ação ocorreu na rua Francisco Conrado dos Santos, no bairro Anhanguera, na manhã de terça-feira (11), e resultou na prisão de três homens, com idades de 33, 64 e 68 anos, envolvidos na produção e distribuição do azeite adulterado.
Os policiais civis cumpriram mandado de busca e apreensão e, no local, encontraram um caminhão sendo carregado com “pallets” de papelão e caixas com tampas de alumínio. O encarregado, o motorista do caminhão e outro indivíduo foram detidos. Ao investigar um segundo galpão, os policiais descobriram uma linha de produção bem definida, na qual óleos compostos eram envasados, fechados com tampas e rotulados como "azeite extra virgem" produzido em países europeus. No entanto, não havia qualquer documentação que comprovasse a autenticidade do produto. O local apresentava condições de higiene precárias, o que representa grave risco à saúde dos consumidores.
A Vigilância Sanitária foi acionada e realizou vistoria minuciosa; lacrou os dois galpões e requisitou a realização de perícia. Amostras dos insumos foram preservadas para futuras análises. De acordo com a Polícia Civil, a operação revelou a existência de crimes graves, incluindo falsificação de produtos alimentícios, associação criminosa e crimes contra as relações de consumo. Os indiciados foram encaminhados à cadeia pública, onde permanecerão à disposição da Justiça.