Operação Cattus, que significa gato em latim, flagrou sete comércios com energia clandestina; seis comerciantes foram detidos em flagrante
Seis comerciantes do litoral de São Paulo foram detidos em flagrante por furto de energia elétrica, popularmente conhecido como gato, durante a Operação Cattus, realizada pela Polícia Civil de Mongaguá e Itanhaém.
A ação em parceria com a Neoenergia Elektro entre os dias 7 e 8 revelou sete fraudes na rede de energia elétrica, dos quais quatro nos bairros nos bairros Vila Atlântica, Balneário Cascais, Vila Seabra e Jardim Aguapeu, em Mongaguá e outros três nos bairros Parque Balneário Itanhaém, Balneário Gaivota e Parque Umuarama, em Itanhaém.
Segundo informou a Polícia Civil, no primeiro dia da operação, os agentes flagraram duas padarias, um mercado e um restaurante em Mongaguá praticando o furto de energia. Uma mulher de 41 anos e três homens, com idades entre 42 e 68 anos, proprietários dos estabelecimentos, foram conduzidos em flagrante à Delegacia.
Já no dia seguinte, os comércios em Itanhaém foram alvo da operação, que resultou na autuação em flagrante de mais dois homens de 41 e 55 anos, responsáveis por uma fábrica de gelo e uma adega.
Ainda de acordo com a Polícia Civil, o Delegado de Polícia responsável pela operação arbitrou fiança aos suspeitos, variando entre R$ 1.400 e R$ 3 mil, permitindo que respondam ao processo criminal em liberdade condicional. O montante total pago em fianças pelos presos em flagrante chegou a R$ 11.600.
A Operação Cattus, cujo nome significa gato em latim, foi deflagrada por Policiais Civis da Delegacia de Investigações Gerais de Itanhaém (DIG) e Delegacia Sede de Mongaguá e contou com o apoio técnico da concessionária de energia.
Por meio de nota enviada à reportagem, a Neoenergia Elektro informou que o volume de energia recuperado na operação é suficiente para abastecer 4.300 residências por um mês.