Cidades da Baixada registraram aumento de ocorrências com pipas enroscadas na rede elétrica; Elektro alerta para os riscos nas férias escolares
Redação
Publicado em 01/07/2025, às 17h00
Com a chegada das férias escolares e os dias mais secos de julho, aumentam os registros de pipas enroscadas na rede elétrica nas cidades do litoral de São Paulo. Em Guarujá, por exemplo, 11 ocorrências com o brinquedo afetaram diretamente o fornecimento de energia entre janeiro e junho de 2025. Já em Peruíbe, os dados também chamam atenção: foram 13 registros de pipas na rede elétrica, apenas nos primeiros seis meses deste ano, mais que o dobro do total registrado no ano anterior.
Segundo a Neoenergia Elektro, mais de 6 mil clientes ficaram sem luz em algum momento do semestre por causa dos incidentes. O número representa crescimento de 175% em comparação com o mesmo período de 2024. A Neoenergia Elektro, que atende 223 municípios de São Paulo e cinco no Mato Grosso do Sul, contabilizou mais de 200 mil clientes afetados por interrupções causadas exclusivamente por pipas presas nos fios, em 2025. A concessionária alerta que a brincadeira deve ser feita apenas em locais abertos, como praias, campos e áreas afastadas da rede elétrica, a fim de evitar curtos-circuitos e até acidentes graves.
Outro risco apontado é o uso de cerol nas linhas. Além de danificar os fios, o material cortante representa perigo real para motociclistas e pedestres. A empresa reforça que nunca se deve tentar retirar uma pipa presa em fios de energia e orienta que, em caso de ocorrências, o contato pode ser feito imediatamente por meio telefone 0800 701 01 02.
As orientações incluem ainda evitar soltar pipas em dias chuvosos, com vento forte ou durante tempestades. Em caso de relâmpagos, a recomendação é recolher o brinquedo imediatamente. A combinação entre empinar pipas e rede elétrica pode colocar vidas em risco, inclusive de crianças e jovens que só querem aproveitar o período de férias.
