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Governo de SP reforça controle após caso de gripe aviária confirmado no estado

Confirmação ocorre em meio a outros focos no país; autoridades reforçam que consumo de carne e ovos segue seguro para a população


Redação
Publicado em 16/06/2025, às 17h39

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Governo de SP reforça controle após caso de gripe aviária confirmado no estado
Animal infectado foi identificado como uma marreca-caneleira - Reprodução/Governo do Estado de São Paulo

O estado de São Paulo confirmou o primeiro caso de influenza aviária de alta patogenicidade (IAAP) em 2025, após a detecção do vírus em uma ave silvestre na cidade de Diadema, na grande São Paulo. A marreca-caneleira (Dendrocygna bicolor), espécie migratória, apresentava sintomas respiratórios e neurológicos e foi isolada pela Coordenadoria de Defesa Agropecuária (CDA) da Secretaria de Agricultura.

Segundo o governo paulista, trata-se de um caso isolado e sem conexão com a produção avícola. A região não possui granjas comerciais em um raio de 10 quilômetros, e ações de vigilância epidemiológica e educação sanitária já foram iniciadas com os moradores locais.

No sábado (14), foi confirmado, no estado de Goiás, que aproximadamente 100 galinhas criadas em quintal morreram devido a doença. Elas apresentaram sintomas como asas caídas, secreção nasal, dificuldade respiratória, apatia, diarreia e edema de face. O caso mobilizou ações emergenciais de controle, com restrição de movimentação, suspensão de feiras e vigilância reforçada.

Conforme nota da Agência Goiana de Defesa Agropecuária (Agrodefesa), é "importante também reforçar que a influenza aviária não representa risco à saúde humana quando não há contato direto com aves doentes e que o consumo de carne de aves e de ovos continua seguro para a população”. O mesmo posicionamento foi reforçado pelo governo paulista.

Já a Secretaria da Saúde de São Paulo não identificou casos em humanos até o momento e afirmou que continua a monitorar os munícipes envolvidos na notificação do caso. Além disso, elaborou um Plano de Contingência para monitorar situações suspeitas.

A orientação é evitar o consumo de carne ou ovos crus, reforçar medidas de higiene e não tocar em aves doentes. Em caso de suspeita, a população deve acionar as autoridades sanitárias locais.

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