Volume chuva ultrapassou 100 milímetros em 72 horas, na costa sul de São Sebastião; abrigo foi aberto para acolher população vulnerável
Redação
Publicado em 03/07/2025, às 09h34
As chuvas contínuas que atingem São Sebastião, no litoral norte de São Paulo, desde o início da semana, fizeram a Defesa Civil colocar a cidade em estado de atenção. Em bairros da costa sul, o volume ultrapassou os 100 milímetros em menos de 72 horas, o que representa 100 litros de água por metro quadrado. Com a queda nas temperaturas, a prefeitura disponibilizou abrigo para acolher pessoas em situação de vulnerabilidade.
Na quarta-feira (2), agentes da Defesa Civil atuaram em diferentes pontos da cidade, após registro de sete quedas de árvores. Três caíram em vias públicas, duas atingiram residências e outras duas comprometeram a rede elétrica. Apesar dos transtornos, não houve registro de feridos nem necessidade de remoção de moradores.
Por volta das 17h30, um alerta via mensagem de SMS foi emitido à população, com informações sobre o risco moderado de deslizamentos de terra. A recomendação da Defesa Civil é que os moradores de áreas consideradas vulneráveis busquem locais seguros até novo aviso.
Segundo dados do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o acumulado de chuva, em 24 horas no município, superou 71 milímetros. A previsão meteorológica indica que o tempo seguirá instável nos próximos dias. A Defesa Civil informou que monitora o volume de chuvas em tempo real por meio dos pluviômetros instalados em diversos pontos da cidade, com atenção especial às áreas de risco.
Diante da queda acentuada de temperatura, o abrigo de acolhimento à população em situação de rua foi aberto na terça-feira, e recebeu 16 pessoas para dormir, e permaneceu assim, na noite da quarta-feira. A ação é coordenada pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Social (Sedes), com a participação ativa da Secretaria de Segurança Urbana (Segur), por meio da Polícia Municipal e da Defesa Civil, da Secretaria de Saúde (Sesau), do Fundo Social e de representantes da sociedade civil, como a paróquia São Sebastião, através do padre Alessandro Coelho, e a Cáritas.
