RECORDE

Porto de Santos registra melhor mês de fevereiro de sua história

Transporte chegou a 434,7mil TEU (unidade equivalente a um contêiner de 20 pés); crescimento é de 8% em relação ao mesmo período de 2024

Redação
Publicado em 20/03/2025, às 13h27

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Total de cargas movimentadas, porém, diminuiu 8,4% em comparação mesmo mês do ano passado - Divulgação/APS
Total de cargas movimentadas, porém, diminuiu 8,4% em comparação mesmo mês do ano passado - Divulgação/APS

O porto de Santos, no litoral de SP, registrou em fevereiro deste ano recorde no volume de cargas para o mês, com 434,7 mil TEU (unidade equivalente a um contêiner de 20 pés). O número também representa crescimento de 8% em relação ao mesmo período de 2024. Nas cargas de exportação, se destaca a celulose, com 742,1 mil toneladas movimentadas e crescimento de 14,4%. O álcool também apresentou forte avanço, com 38,1 mil toneladas (+47,5%) assim como o café, que atingiu 200,9 mil toneladas (+19,7%). O farelo de soja teve alta de 6,8%, com 636,3 mil toneladas.

No setor de combustíveis, o óleo combustível movimentou 363,1 mil toneladas (+33,3%), enquanto a gasolina registrou crescimento expressivo de 70,8%, totalizando 134,2 mil toneladas. Apesar do desempenho positivo nos contêineres e em algumas commodities, o total de cargas movimentadas em fevereiro chegou a 13,1 milhões de toneladas, uma redução de 8,4% em comparação com o mesmo mês do ano passado.

A queda foi influenciada, principalmente, pela redução de 52,3% nos embarques de açúcar, com um milhão de toneladas. A redução na movimentação do açúcar reflete a queda nas exportações brasileiras do produto (1,82 milhões de toneladas), que apresentaram diminuição de 11,5%, segundo o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC). As exportações somaram 9,5 milhões de toneladas (-12,0%), enquanto as importações registraram 3,6 milhões de toneladas (-2,8%). O fluxo de navios foi de 451 atracações, queda de 0,9% em relação ao ano anterior.

Os granéis sólidos somaram 6,3 milhões de toneladas, queda de 18,2%, impactados pela redução nos embarques de açúcar. Já os granéis líquidos registraram 1,5 milhão de toneladas, crescimento de 4,9%, impulsionados pelas exportações de óleo combustível, álcool e gasolina. O segmento de carga geral solta movimentou 828 mil toneladas, crescimento de 13,1%, com destaque para a celulose.

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