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Dados do IBGE apontam que jovens consomem mais drogas e álcool e usam menos camisinha

Experimentação da bebida alcoólica cresceu de 52,9% para 63,2% em 7 anos

Da redação
Publicado em 14/07/2022, às 21h32 - Atualizado às 21h51

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Pesquisa foi realizada com estudantes do 9º ano do ensino fundamental de redes públicas e privadas em capitais do país Bebida alcoólica Cinco braços erguidos com copos de vidro e bebida alcoólica - Divulgação
Pesquisa foi realizada com estudantes do 9º ano do ensino fundamental de redes públicas e privadas em capitais do país Bebida alcoólica Cinco braços erguidos com copos de vidro e bebida alcoólica - Divulgação

Dados divulgados pela Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PeNSE), do IBGE, apontam que estudantes do 9º ano do ensino fundamental de redes públicas e privadas em capitais do Brasil andam consumindo mais drogas e álcool e tendo relações sexuais sem camisinha.

A pesquisa, com dados de 2009 a 2019, mostra que os jovens são mais agredidos e ficam mais expostos a drogas do que antes.

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De acordo com os números, houve aumento de alunos que sofreram agressão física por um membro adulto da família, aumentando de 9,4%, em 2009, para 16% em 2015.

Quanto às bebidas alcóolicas, o índice mostra que a experimentação cresceu de 52,9% em 2012 para 63,2% em 2019. O aumento é mais intenso no público feminino, que pulou de 55% para 67,4.

A exposição ou experimentação de drogas cresceu de 8,2% em 2009 para 12,1% em 2019. Quanto à precocidade, antes de completar 14 anos, a porcentagem foi de 3,4% para 5,8%.

O gerente da pesquisa, Marco Andreazzi, ressaltou que o sexo masculino tem maior taxa de iniciação sexual, porém, a taxa de iniciação sexual das meninas aumentou em 10 anos e a dos meninos caiu de 72,5% para 59%.

O estudo mostra que a quantidade de jovens que utilizaram proteção sexual na última relação sexual teve uma queda, passando de 72,5% para 59%, em 10 anos (de 2009 para 2019).

A pesquisa aponta que os casos de agressão recorrente (seis vezes ou mais no período) contabilizaram 4,2% dos estudantes, sendo o agressor um membro da família (pai, mãe ou responsável) e 2,6% sendo outras pessoas.

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