Os pinguins podem se perder de seu grupo e encalharem nas praias já muito cansados da longa viagem de migração, provenientes do sul do continente
Eles são fofos, fazem uma longa viagem para chegar até as praias do litoral de São Paulo e são conhecidos também por seu jeito peculiar de caminhar. Já adivinhou de quem estamos falando? Se você disse pinguins, acertou. Mas, você sabe o que fazer se encontrar um desses pela faixa de areia?
Os pinguins-de-Magalhães (Spheniscus magellanicus), espécie que aparece por aqui, viajam principalmente em busca de alimento em águas mais quentes. Eles não vivem em lugares extremamente frios, como se imagina, mas sim nas águas dos oceanos Atlântico e Pacífico Sul, na costa da Argentina e do Chile, e nas ilhas Malvinas/Falklands. Os pinguins, em particular os juvenis, podem se perder de seu grupo e encalharem nas praias já muito cansados da longa viagem de migração.
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O Instituto Biopesca, de Praia Grande, lembra que a temporada migratória dos pinguins já começou e, agora, esses animais serão facilmente encontrados nas praias paulistas. Se você se deparar com um pinguim, os procedimentos incluem manter distância, para não estressar o animal, e ficar em silêncio. Não se deve, em hipótese alguma, colocar o animal na água, na geladeira, no freezer ou em qualquer outro lugar com gelo, como alguns acreditam, pois esse procedimento pode causar a morte dele. Confira outras dicas:
Na região entre Peruíbe e Praia Grande, o Instituto Biopesca pode ser acionado para o resgate de pinguins, mamíferos, tartarugas e aves marinhas, debilitados ou mortos. Entre em contato pelos telefones 0800 642 3341 (horário comercial) e (13) 99601 2570 (WhatsApp e chamada a cobrar)
Em outros trechos do litoral paulista, acione os seguintes órgãos:
Com informações de Instituto Biopesca
Redação
Formada pela Universidade Santa Cecília, Santos (SP). Possui experiência como redatora em diversas mídias e em assessoria de imprensa.