Imagens foram feitas em Fernando de Noronha e divulgada na intenet
Admirar as belezas do fundo do mar já é uma experiência incrível, imagina quando os animais marinhos te encaram? O fotógrafo Rafael Mesquita viveu essa aventura e registrou duas criaturas marinhas encararem a câmera fotográfica.
As fotos foram feitas em Fernando de Noronha, Pernambuco, e publicadas nas redes sociais do profissional neste sábado (5). Os registros mostram uma raia e uma garoupa olhando para as lentes.
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Na última semana o profissinal registrou centenas de golfinhos nadando em volta da embarcação.
A raia-comum, também conhecida como arraia ou peixe batóide, é um animal marinho cartilaginoso que encontra-se dentro da superordem Bhatoidea, que engloba também os tubarões.
O corpo é achatado dorsoventralmente e as nadadeiras peitorais unem-se aos lados da cabeça e do corpo. O esqueleto é cartilaginoso, sem ossos verdadeiros. A boca situa-se na região ventral e é provida de dentes cobertos de esmalte. As fendas branquiais encontram-se por baixo da cabeça. A cauda longa e fina, possui um espinho que constitui excelente arma de ataque e de defesa.
Ao nadar, ela executa um movimento semelhante ao das asas dos pássaros. São nadadoras velozes, deslocando-se por meio do movimento ondulatório das barbatanas peitorais.
A alimentação é constituída, basicamente, de peixes, moluscos e crustáceos. São animais ovovivíparos, ou seja, põe ovos já com embrião desenvolvido, após incubação dentro do corpo da mãe.
Garoupa, cherne, mero, marelaço, galinha-do-mar ou piracuca são nomes vulgares de várias espécies de peixes da subfamília Epinephelinae, família Serranidae, ordem dos Perciformes.
Ainda que semelhantes quanto à sua fisionomia, hábitos alimentares e comportamentos reprodutivos, estas espécies são diferentes entre si, não devendo ser confundidas como se do mesmo peixe se tratasse. No Brasil, chama-se serra-garoupa ou corta-garoupa a uma espécie de tubarão e moré-garoupa ou peixe-capim a uma espécie de góbio.
Têm grande importância para a pesca e algumas espécies são inclusivamente criadas em instalações apropriadas, em zonas costeiras. São habitantes dos oceanos tropicais, sub-tropicais e temperados, vivendo geralmente em fundos coralinos ou rochosos, onde têm o hábito de se esconderem. São predadores activos - a maior parte tem uma boca grande e dentes aguçados, por vezes, mesmo no céu-da-boca. Algumas espécies atingem tamanhos enormes - até 2,40 metros e mais de 300 quilogramas de peso.
Muitas têm cores brilhantes e padrões de coloração muito especiais. As garoupas são hermafroditas sequenciais do tipo protogínico (nos primeiros estados de maturação sexual são fêmeas e, mais tarde, convertem-se em machos). Produzem grandes quantidades de ovos planctónicos; as larvas são igualmente pelágicas.
Durante a metamorfose para juvenis têm de encontrar um território adequado, uma vez que os adultos são demersais.
A garoupa-verdadeira, piracuca ou garoupa-crioula (Epinephelus marginatus) é representada no verso da cédula brasileira de R$100.
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