BALNEABILIDADE

Litoral norte de SP está com mais de 10 praias impróprias para banho

A praia de Boiçucanga, na costa sul de São Sebastião, segue com bandeira vermelha; veja as condições nas demais cidades do litoral norte de SP

Esther Zancan
Publicado em 28/12/2023, às 15h24 - Atualizado às 15h34

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Praia de Boiçucanga segue com bandeira vermelha da Cetesb - Reprodução/Naturam
Praia de Boiçucanga segue com bandeira vermelha da Cetesb - Reprodução/Naturam

Quem escolheu o litoral norte de São Paulo, para passar a virada 23/24 e pular as sete ondas, precisa ficar atento à qualidade das praias da região. Segundo o boletim semanal da Cetesb (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo), divulgado nesta quinta-feira (28), mais de 10 praias estão com bandeira vermelha (impróprias para banho). Confira a situação de cada cidade:

  • Ubatuba: as praias de Santa Rita, Dura, Perequê-Mirim, os dois trechos monitorados da praia de Itaguá (próximos aos números 240 e 1.724 da avenida Leovigildo Dias Vieira) e o rio Itamambuca estão com bandeira vermelha. Todas as demais, inclusive da Ilha Anchieta, estão com bandeira verde (próprias para banho);
  • Caraguatatuba: apenas a praia do Indaiá e o trecho próximo ao rio Tabatinga, da praia de Tabatinga, estão impróprios para banho na cidade;
  • São Sebastião: apenas as praias de São Francisco, Pontal da Cruz e a famosa praia de Boiçucanga, na costa sul, estão com bandeira vermelha;
  • Ilhabela: apenas as praias de Itaquanduba, Itaguaçu e Ilha das Cabras estão impróprias.

A Cetesb recomenda evitar banhar-se em água do mar classificada como imprópria. Também não é recomendável tomar banho em canais, córregos e rios, que deságuam no mar. Evite ainda a ingestão de água do mar. Ainda de acordo com a Cetesb, crianças, idosos e pessoas com baixa imunidade são as mais propensas a desenvolver doenças ou infecções após nadarem em águas contaminadas. A doença mais comum associada à água do mar poluída é a gastroenterite. Outras doenças menos graves incluem infecções de olhos, ouvidos, nariz e garganta. 

Chuvas

A Cetesb alerta também que as chuvas, tão comuns nesta época do ano, podem  comprometer a balneabilidade e levar a uma avaliação imprópria para o banho. Claudia Lamparelli, gerente do setor de Águas Litorâneas da Cetesb, afirmou que “não se pode deixar de considerar os efeitos das chuvas volumosas, que temporariamente, se sobrepõem aos efeitos da melhoria na infraestrutura de saneamento, podendo prejudicar consideravelmente a qualidade da água do mar.” A Cetesb recomenda que se evite o banho de mar nas primeiras 24 horas após chuvas intensas.

Esther Zancan

Esther Zancan

Formada pela Universidade Santa Cecília, Santos (SP). Possui experiência como redatora em diversas mídias e em assessoria de imprensa.

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