AMOR NA GUERRA

Militar russo é capturado na Ucrânia e hospitalidade de voluntários ganha o mundo

Em meio à guerra, cenas de hospitalidade e amor ao próximo surpreendem o mundo, mas atitude amorosa divide opiniões

Da redação
Publicado em 04/03/2022, às 10h29 - Atualizado às 14h38

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Jovens militares, eles foram usados ​​como 'bucha de canhão' por comandantes Rússia x Ucrânia - Reprodução Daily Mail
Jovens militares, eles foram usados ​​como 'bucha de canhão' por comandantes Rússia x Ucrânia - Reprodução Daily Mail

Um vídeo compartilhado em canais ucranianos de um jovem soldado russo, capturado e aparentemente desarmado, surpreendeu milhões de pessoas em todo o mundo esta semana.

Ao ser acolhido, o jovem militar foi alimentado por moradores locais e começou a chorar quando foi autorizado a fazer uma videochamada para sua mãe. As imagens foram divulgadas por Matthew Luxmoore, repórter do The Wall Street Jornaul em Moscou.

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Um dos voluntários ucranianos diz à mãe do soldado russo enquanto ele chora: “Não se preocupe Natasha, ele está vivo e bem. Você receberá uma ligação mais tarde”. De acordo com o jornalista americano, muitas dessas tropas são apenas adolescentes, sem absolutamente nenhuma ideia do porque essa guerra realmente acontece.

Veja o vídeo

Em contrapartida, alguns internautas não gostaram da atitude dos ucranianos, para alguns eles estão, literalmente, amando o inimigo.

“Eu não vi uma cena linda. Eu vi os ucranianos burros que tiveram a oportunidade de matar o inimigo eles não mataram, olha a cara desse russo, ele se faz de inocente porque está desarmado dá uma arma na mão dele pra tu ver o que ele vai fazer. Reparem que ele finge estar com medo, finge chorar e em todo tempo ele levanta a cabeça para observar quem está ao redor", escreveu um brasileiro.

Não é possível estabelecer quando o vídeo, de fato, foi gravado e nem se o soldado que aparece no vídeo é um russo que foi capturado ou se entregou. O fato é que a imprensa ocidental tem encampado uma narrativa que dá conta de supostos reveses impostos pelos ucranianos às forças russas na tentativa de enaltecer a Ucrânia.

Inexperientes

Em um artigo do jornal Dailymail, jovens russos prisioneiros de guerra disseram em prantos que não tinham ideia de que estavam sendo enviados para invadir a Ucrânia.

Jovens militares, eles foram usados ​​como 'bucha de canhão' por comandantes Rússia x Ucrânia (Reprodução Daily Mail)

Segundo os jovens militares, eles foram usados ​​como 'bucha de canhão' por comandantes que os jogaram na batalha contra 'pessoas pacíficas que defendem seu território' depois que as forças de Vladimir Putin sofreram pesadas perdas nos primeiros dias do conflito.

"Disseram-nos que seríamos inimigos do Estado e, como é tempo de guerra, poderíamos até ser fuzilados se recusássemos. Fomos jogados como bucha de canhão", desabafou um dos jovens no vídeo publicado pelo jornal americano.

Por que a Rússia invadiu a Ucrânia?

A Ucrânia é uma ex-república da União Soviética. Logo, há laços culturais entre as duas nações. Mas ultimamente a Ucrânia vinha se aproximando de organizações como a Otan e a própria União Europeia, o que desagradou Putin.

Explosão na capital ucraniana, Kiev 24/02/2022: Rússia invade a Ucrânia Forte explosão em Kiev, na Ucrânia (Gabinete do Presidente da Ucrânia)

O presidente russo quer que a Ucrânia se desmilitarize, tornando-se assim um estado neutro e que não se junte à Otan.

As relações entre as duas nações já vêm sofrendo forte desgaste desde 2014, quando a Rússia invadiu a Crimeia, uma região autônoma da Ucrânia que a Rússia anexou.

Reações

O presidente dos EUA, Joe Biden, disse que "o mundo fará com que a Rússia preste contas" pelo ataque militar contra a Ucrânia. Biden também advertiu que a ação provocará "catastróficas perdas de vidas".

Emmanuel Macron, presidente da França, condenou a decisão da Rússia e prometeu apoio à Ucrânia. "A Rússia deve encerrar suas operações militares imediatamente. A França está trabalhando com seus parceiros e aliados para encerrar a guerra".

O primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, conversou por telefone com o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, e disse que o ocidente "não ficará parado enquanto o presidente Putin trava sua campanha contra o povo ucraniano".

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