Ministro alemão se junta ao chefe da pasta de Meio Ambiente da Noruega, que anunciou ontem intenções de reativar fundo de preservação da floresta
O representante do Ministério alemão para Cooperação e Desenvolvimento anunciou, nesta terça (1º), que, após a vitória de Luiz Inácio Lula da Silva na eleição presidencial brasileira, o país europeu pretende retomar o Fundo Amazônia, um programa internacional de apoio financeiro ao Brasil contra o desmatamento.
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O ministro alemão se junta ao chefe da pasta de Meio Ambiente da Noruega, que anunciou ontem intenções de reativar o fundo de preservação da floresta.
Os dois países suspenderam aportes financeiros do programa de preservação em 2019, após registros de aumento no desmatamento e de mudanças promovidas no primeiro ano de governo do presidente Jair Bolsonaro. À época, Berlim suspendeu repasses de cerca de 35 milhões de euros ao Brasil.
Após a Noruega anunciar o desbloqueio do fundo, o secretário de Estado do Ministério alemão para Cooperação e Desenvolvimento, Jochen Flasbarth, disse que há disposição de retomar rapidamente a cooperação com o Brasil.
Já o ministro do Meio Ambiente Noruguês, Espen Barth Eide, disse à imprensa europeia que o fundo tem hoje cerca de R$ 2,5 bilhões não utilizados. Ele anunciou que pretende entrar em contato com a equipe de Lula o mais rapidamente possível para preparar a retomada da colaboração.
Sob a gestão de extrema direita de Bolsonaro, o desmatamento na Amazônia cresceu 70%, níveis que Eide definiu como "escandalosos". Ele enfatizou também que a Noruega levou em conta o destaque dado por Lula à proteção da floresta e dos povos indígenas.
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Com informações de Deutche Welle e France Presse
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