Intervenções visam garantir segurança e facilitar a zeladoria em calçadas de Santos, para reduzir acidentes e custos com retirada de vegetação
Redação
Publicado em 10/03/2025, às 08h59
A prefeitura de Santos iniciou, na semana passada, o Programa de Recuperação Emergencial de Calçadas (Prec). Em caráter experimental, o serviço de zeladoria pretende revitalizar aproximadamente 460km de passeios da cidade. As ações contemplam a aplicação de graute (microconcreto) e/ou piso, além do nivelamento de guias e sarjetas.
As primeiras intervenções ocorreram no trecho entre as ruas Goiás e Assis Corrêa, no Gonzaga. As ações no bairro seguem durante o mês de março. Outros bairros atendidos nos próximos 30 dias serão Boqueirão, Vila Mathias e Ponta da Praia (Zona da Orla e Intermediária); Bom Retiro, Santa Maria e Caneleira (Zona Noroeste).
A partir de abril, haverá recuperação emergencial de calçadas no Embaré, Encruzilhada e Marapé (ZOI); São Jorge, Piratininga e São Manoel (ZNO); Paquetá e Vila Nova (centro histórico). Já em maio será a vez de o Prec percorrer Campo Grande, Vila Belmiro e Aparecida (ZOI); Saboó, Chico de Paula e Rádio Clube (ZNO); Valongo e Centro (CH). Até o final do semestre, demais bairros da área continental, centro histórico, morros, Zona Noroeste e Zona da Orla/Intermediária serão atendidos pelo Prec, em programação a ser divulgada pela prefeitura.
O secretário da Secretaria das Prefeituras Regionais (Sepref), Rivaldo Santos, explicou: “Essa intervenção emergencial é necessária para garantir a segurança dos pedestres, porque calçadas com problemas de manutenção são responsáveis por acidentes. Além disso, auxiliará a própria zeladoria, até porque muitos buracos em calçadas facilitam o crescimento de vegetação, gerando um alto gasto do poder público com remoções. Nos casos em que a intervenção demandar uma recuperação total da calçada, notificaremos o proprietário do imóvel para fazer a reconstrução no padrão oficial da prefeitura”, explicou.
Embora iniciado em caráter experimental, o Prec deve ampliar o número de equipes nas ruas ao longo do ano, segundo o titular da Sepref. "Ainda está em formato experimental, até para analisarmos os resultados e a aceitação dos munícipes. Mas, o nosso intuito é ampliar o número de equipes ao longo do ano por meio de mutirões”, concluiu Rivaldo.
