Litoral de SP registra grande queda no número de praias impróprias

Pela segunda semana seguida, o litoral de São Paulo registra grande queda no número de praias classificadas como impróprias. Enquanto o boletim da Cetesb (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo) de 4 de março registrava 26 praias com bandeira vermelha, o boletim divulgado nesta quinta-feira (13) aponta apenas 11 praias impróprias. Confira a situação na Baixada Santista e litorais sul e norte.

Baixada Santista e litoral sul

• Bertioga: todas as praias estão com bandeira verde (próprias para o banho);
• Guarujá: apenas a praia do Perequê e o trecho próximo à avenida Santa Maria, da praia da Enseada, estão impróprios para o banho;
• Santos: apenas o trecho próximo à rua Olavo Bilac, da praia do José Menino, está com bandeira vermelha;
• São Vicente: apenas a praia do Gonzaguinha está imprópria para o banho;
• Praia Grande: apenas a praia da Vila Tupi está com bandeira vermelha;
• Mongaguá: apenas a praia de Vera Cruz está imprópria;
• Itanhaém: todas as praias com bandeira verde;
• Peruíbe: apenas a praia da avenida São João segue imprópria;
• Iguape e Ilha Comprida: todas as praias com bandeira verde.

Litoral norte

• Ubatuba: os dois trechos monitorados da praia de Itaguá (próximos ao números 240 e 1.724, da avenida Leovigildo Dias Vieira) e o rio Itamambuca estão impróprios para banho;
• Caraguatatuba: todas as praias estão com bandeira verde;
• São Sebastião: apenas a praia do Pontal da Cruz está imprópria para banho;
• Ilhabela: todas as praias com bandeira verde.

Cetesb

A Cetesb é responsável por monitorar e analisar a balneabilidade de 175 praias paulistas. O trabalho envolve a coleta de amostras de água em diversos pontos ao longo da costa. A análise é feita com base em critérios estabelecidos pela Resolução nº 274/00 do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama). Claudia Lamparelli, gerente da divisão de águas litorâneas da Cetesb, explica: “O principal objetivo desse programa é avaliar a condição das praias paulistas, para que a população possa escolher a praia que irá frequentar com segurança". 

As análises semanais são realizadas sobre densidade de bactérias fecais, como enterococos, presentes nas amostras de água coletadas ao longo de cinco semanas consecutivas. Além das bactérias fecais, a presença de óleo, maré vermelha, floração de algas tóxicas e surtos de doenças transmitidas pela água também podem tornar a praia imprópria para banho.

Nesta época de chuvas, a Cetesb adverte que não é recomendado o banho de mar 24 horas após as precipitações. Também não é aconselhável banhar-se em canais, córregos e rios que deságuam no mar. Evite ainda a ingestão da água do mar. Crianças, idosos e pessoas com baixa imunidade são as mais propensas a desenvolver doenças ou infecções após nadarem em águas contaminadas. Além da gastroenterite, outras doenças podem ser contraídas, como infecções nos olhos, ouvidos, nariz e garganta.

Para mais conteúdos:

• Siga nosso perfil no Instagram
• Acompanhe no Google Notícias
• Acesse nosso canal do WhatsApp