BRILHANDO

Foto tirada da Estação Espacial Internacional mostra litoral de SP à noite

Imagem publicada no X pelo astronauta da Nasa Don Pettit mostra as diferenças de cores entre os tipos de iluminação pública

Esther Zancan
Publicado em 17/06/2024, às 11h21 - Atualizado às 11h41

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"A região costeira de Santos apresenta uma borda de iluminação abrupta no Oceano Atlântico", disse o astronauta - Reprodução/Perfil no X Don Pettit
"A região costeira de Santos apresenta uma borda de iluminação abrupta no Oceano Atlântico", disse o astronauta - Reprodução/Perfil no X Don Pettit

Uma foto tirada do espaço, diretamente da Estação Espacial Internacional, em 2003, que foca a Região Metropolitana de São Paulo e a Baixada Santista, no litoral paulista, voltou a ser assunto nas redes sociais no domingo (16). O astronauta da Nasa (agência espacial norte-americana), Don Pettit, publicou o click em seu perfil no X (antigo Twitter). Pettit chama a atenção para a diferença de tonalidade entre os tipos de iluminação pública e a forma como a região de Santos aparece iluminada, de maneira abrupta, na borda do Oceano Atlântico.


O astronauta compara a imagem noturna de parte do estado de São Paulo com uma “colcha de retalhos”, entre as iluminações de vapor de mercúrio e vapor de sódio. “A iluminação mais antiga, de vapor de mercúrio, é vista como verde-azulada na parte central, mais antiga da cidade, enquanto a iluminação amarela,  de vapor de sódio, aparece nas regiões vizinhas, mais novas. A região costeira de Santos apresenta uma borda de iluminação abrupta no Oceano Atlântico”, explicou Pettit em seu post.

Como a imagem é de uma expedição de 2003, portanto há mais de 20 anos, é preciso ter em mente que as modernas lâmpadas de LED ainda estavam começando a ser utilizadas na iluminação pública das cidades. As lâmpadas de vapor de mercúrio foram, historicamente, as mais utilizadas nos postes das vias públicas. Elas fornecem muito menos brilho por watt, quando comparadas ao LED e, por isso, precisam ser mais potentes.

Já as lâmpadas de vapor de sódio foram uma evolução, em relação às lâmpadas de vapor de mercúrio. Elas são mais eficientes, pois fornecem o dobro de brilho, para a mesma quantidade de potência, se comparadas com as de vapor de mercúrio. Esse tipo de lâmpada emite uma luz amarelada/alaranjada. Mesmo assim, ainda possuem uma vida útil menor que as de LED. Enquanto as de vapor de sódio duram entre 18 e 24 mil horas, as de LED chegam a durar até 60 mil horas. 

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Esther Zancan

Esther Zancan

Formada pela Universidade Santa Cecília, Santos (SP). Possui experiência como redatora em diversas mídias e em assessoria de imprensa.

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