TRAGÉDIA GAÚCHA

‘Corrente do Bem’ pelo Rio Grande do Sul mobiliza o litoral

Grupo Costa Norte participa de ação de arrecadação em benefício das vítimas da histórica tragédia ambiental no estado sulista

Paulo Henrique Chaves
Publicado em 08/05/2024, às 15h38 - Atualizado às 15h58

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Porto Alegre e o Guaíba - André Silvestri
Porto Alegre e o Guaíba - André Silvestri

Umas das maiores tragédias já registradas no país, as enchentes no Rio Grande do Sul afetaram a vida de milhares de pessoas, que estão sem casa e sem perspectivas. Na capital gaúcha, Porto Alegre, já ocorre racionamento de água, e o aeroporto ficará fechado até pelo menos  dia 30 de maio.  

Por causa deste flagelo vivido pelo povo riograndense, vários segmentos da sociedade civil estão mobilizados para a ajudar. Na Baixada Santista, o Grupo Costa Norte e a TV Cultura Litoral, em parceria com Instituto Neo Mama, Associação Comercial de Santos, Viver em Santos e Kiss FM, estão promovendo a campanha Corrente do Bem – Vamos ajudar o RS.

folder corrente do bem
Corrente do Bem pelo RS - divulgação

O objetivo do projeto é arrecadar suprimentos essenciais, neste momento, como água potável, alimentos não perecíveis, roupas (inclusive de frio, pela iminência do rigoroso inverno sulista), cobertores, produtos de higiene pessoal e medicamentos.

Postos de coletas 

As doações podem ser feitas nos postos dos parceiros, em Santos:  sede da TV Cultura Litoral,  rua Amador Bueno, 333, centro; Neo Mama,  rua Júlio Conceição, 296, Vila Mathias e  Associação Comercial,  rua Quinze de novembro, 137, no centro. 

O material arrecadado seguirá para o Rio Grande do Sul em voos da Força Aérea Brasileira (FAB) e caminhões que partem do restaurante Apollo, rua Azevedo Sodré, 150, no Gonzaga, nos dias 10 e 12 de maio. 

Gaúcha moradora de Santos faz campanha nas redes 

Beatriz Borba Selbach mudou-se para Santos com o marido Marcelo Rodrigues Almeida, há menos de um mês. Ela jamais imaginou que pouco tempo depois seu estado natal estaria completamente ilhado. “Daqui, eu me sinto impotente, em não poder ir para o sul ajudar”, conta. 

Do sentimento de impotência surgiu a necessidade de fazer algo para ajudar, ainda que a mais de mil quilômetros de distância. A partir daí começou uma mobilização nas redes sociais para ajudar sua gente. “Fazer da nossa casa um ponto de recolhimento (de doações) foi o único modo que a gente achou de tentar um pouco se sentir melhor”, explica Beatriz. 

Apesar de sua família não ter sido atingida pela tragédia, Beatriz tem amigos e pessoas próximas como vítimas, inclusive, que perderam suas casas. “Graças a Deus minha família está a salvo, mas tem amigos, conhecidos, professores, muita gente que teve que sair da sua casa, que perdeu tudo, então tá sendo muito importante esse fortalecimento agora”, finaliza a gaúcha. 

Se você pode ajudar, não deixe de fazer sua doação em um dos postos de arrecadação. Não podemos esquecer também dos nossos amigos de patas. Ração para gatos e cachorros, colchonetes, remédios antipulgas, também são de extrema necessidade e muito bem-vindos. 

Paulo Henrique Chaves

Paulo Henrique Chaves

Formado em Comunicação Social com habilitação em Jornalismo pelo Centro Universitário de Belo Horizonte (UNIBH)

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