Em entrevista ao programa Café com Zaidan, CEO da Concessionária Novo Litoral revelou mudanças previstas na rodovia para os próximos anos; veja vídeo
Thomas Henry
Publicado em 29/11/2024, às 09h15 - Atualizado às 09h23
Duplicações, implementação de ciclovias, pedágios e melhorias na infraestrutura devem fazer parte das mudanças que a rodovia Rio-Santos (SP-055) receberá nos próximos anos. O anúncio foi feito por João Couri Neto, CEO da Concessionária Novo Litoral (CNL), responsável pelo trecho do litoral de São Paulo.
João Couri, durante entrevista ao programa Café com Zaidan, transmitido pela TV Cultura Litoral, nesta sexta-feira (29), sobre o trecho entre a Riviera de São Lourenço e a rodovia Cônego Domênico Rangoni, explicou: “Todo o trecho será amplamente duplicado, e contará com dispositivos de retorno em desnível, ou seja, os carros passarão por cima, o que facilitará o tráfego e diminuirá acidentes com colisões transversais”.
O CEO também informou que o trecho da rodovia receberá dispositivos de entroncamento em desnível, além da implementação de novas passarelas e recuperação das já existentes. “Será construída uma ciclovia gigante, que sairá daqui (Bertioga) e irá até Santos. Ao todo, nós vamos construir cerca de 70km de ciclovias”, disse João Couri.
Durante a entrevista, o CEO explicou que intervenções para melhorias na pavimentação da rodovia devem ser feitas já neste primeiro ano de concessão, enquanto as duplicações devem ocorrer entre o terceiro e sexto ano. Além das implementações planejadas, já estão em funcionamento oito bases do Serviço de Atendimento ao Usuário (SAU), posicionadas estrategicamente para atender qualquer tipo de intervenção, como socorro médico ou mecânico. As bases fazem parte da obrigatoriedade do contrato da PPP, fiscalizada pela Agência de Transporte do Estado de São Paulo (Artesp)
Preocupação constante na vida dos motoristas, a instalação dos pedágios do sistema free flow, chamados de pórticos, na rodovia Rio-Santos, foi citada pelo entrevistado: “Principalmente nos locais onde há cidades, não haverá nenhuma implantação de dispositivos de cobrança”.
O CEO acrescentou que os pórticos só serão implantados após a construção das vias marginais, ou seja, a população terá a alternativa de utilizar as marginais, para não ter que cruzar a rodovia e, assim, evitar a tarifa cobrada nos pedágios. “A população começará a pagar pelo serviço, após o serviço ser entregue”, afirma.
Nós vamos criar um corredor expresso para as pessoas que de fato querem trafegar, sem atrapalhar a vida da cidade e sem fazer com que o munícipe tenha que pagar por isso”, ressalta João Couri.
Ainda de acordo com o CEO, a parceria público-privada (PPP) entre a CNL e o governo do estado de São Paulo deve injetar cerca de 5 bilhões de reais em investimentos direcionados a melhorias nos 213km de rodovias que ligam municípios da região do Alto Tietê, na Grande São Paulo, à Baixada Santista e Vale do Ribeira, pertencentes a CNL desde o dia 1 de novembro.
Thomas Henry
Estudante de jornalismo na Unisantos. Integra a equipe de mídias sociais do portal Costa Norte.