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Ultra do Ita desafia atletas a nadar 15km no rio Itapanhaú, em Bertioga

Nadadora Isadora Candian explica que percurso da ultramaratona pode se tornar bem mais difícil com a correnteza contra; veja dicas e inscreva-se

Lucas Santos
Publicado em 21/02/2025, às 15h02

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Percurso pelo rio Itapanhaú passa em frente ao portinho de Itatinga - Arquivo CN / Silvio Dutra
Percurso pelo rio Itapanhaú passa em frente ao portinho de Itatinga - Arquivo CN / Silvio Dutra

Uma das competições aquáticas mais desafiadores do litoral paulista está de volta: a Ultra do Ita, em Bertioga. São 15 quilômetros de natação pelas correntezas do rio Itapanhaú, com opções de solo ou revezamento misto em trio. Marcada para o dia 5 de abril, a competição larga no bairro Rio da Praia, na região conhecida como Mangue Seco, e termina no Forte São João. As inscrições já podem ser feitas pelo site oficial da prova (aqui).

Há quatro opções de inscrição: solo sem camiseta (R$ 270); solo com camiseta (R$ 290); revezamento em trio misto sem camiseta (R$ 810) e revezamento em trio misto com camiseta (R$ 870). No mesmo site das inscrições, também é possível assistir a um vídeo do percurso, bem como consultar outras informações.

Os melhores nadadores, na geral e em cada categoria, serão premiados com troféus, e todos os participantes receberão medalha, ao final da prova; na modalidade de revezamento, os melhores também serão reconhecidos. A organização ainda destaca que cada nadador solo deve contar com seu próprio apoio, seja um barco de pequena envergadura ou um caiaque, para garantir uma experiência segura e divertida; para revezamento, o apoio não é obrigatório.

As distâncias do revezamento são as seguintes:

  • Atleta 1: 6,1km - Do Mangue Seco até Itatinga;
  • Atleta 2: 4,2km - Do Itatinga até a rampa municipal;
  • Atleta 3: 4,7km - Da rampa municipal até o Forte de São João.
Foto
Percurso da Ultra do Ita - Reprodução/Associação 14 Bis

Como é a prova

A nadadora de Bertioga, Isadora Candian, de 39 anos, está prestes a encarar o desafio pela segunda vez. Ela vai nadar quatro dos quinze quilômetros de prova, em revezamento misto com mais dois competidores. Nascida em São Paulo, a cientista social mora na cidade há dois anos, e participou da Ultra do Ita pela primeira vez no ano passado.

nadadora isadora candin
Isadora Candian vai participar na modalidade trio misto - Arquivo pessoal

Como o revezamento é dividido entre três pessoas, o maior desafio da prova, para ela, é concluir seu trecho de 4,2 quilômetros em um tempo bom. “Se no primeiro e no segundo trechos, as pessoas [competidores] demorarem muito, o terceiro fica mais difícil, porque aí a maré já está virando”, explicou.

Isadora ainda detalhou que o sentido da correnteza do rio é um dos elementos preponderantes para facilitar ou dificultar a natação: “É uma prova que, apesar de ser uma quilometragem razoável, é muito diferente porque é no rio, a favor da correnteza. Rende muito mais do que nadar no mar ou numa piscina. Então, os quatro quilômetros acabam equivalendo a uns dois e meio. Mas se a maré estiver contra, sobe para o dobro”.     

Os treinos são indispensáveis para uma prova desta complexidade. Isadora destaca que ir “na cara e na coragem” não é uma boa ideia. “O que falam é tentar nadar pelo menos duas vezes a quilometragem da prova em uma semana. Eu treino umas três ou quatro vezes por semana. [É preciso] estar treinando em águas abertas, e regularmente, para conseguir ter um desempenho bom”, completa.

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Lucas Santos

Lucas Santos

Estudante de Jornalismo Digital na Uniasselvi

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