Se a sua intenção é pular as sete ondas na hora da virada de 2023 para 2024, vale a pena conferir a maré; veja também os significados da tradição
Esther Zancan
Publicado em 29/12/2023, às 10h49 - Atualizado às 10h59
Para muita gente, passar a virada do ano no litoral é obrigatório, por causa de uma tradição: pular as sete ondas. Junto com vestir branco e admirar fogos de artifício, é uma das práticas mais simbólicas do Réveillon no Brasil. Mas como estará a maré na hora da chegada de 2024 no litoral de São Paulo?
O Portal Costa Norte procurou o consultor em climatologia da ONG Amigos da Água, de Santos, Rodolfo Bonafim, para saber sobre a tábua das marés no dia 31 de dezembro. E a notícia é pra lá de animadora: a maré estará baixa próximo à meia-noite. Mas sempre fica a dica de respeitar o mar e saber reconhecer seus próprios limites, principalmente, se não souber nadar. Portanto, cuidado!
E, além de maré baixa, o tempo também deve colaborar para a festa de Réveillon. Segundo Bonafim, o tempo deverá estar nublado, com possibilidade de chuviscos, mas nada de chuva forte ou qualquer outra condição meteorológica que estrague o momento. Aliás, deve até dar uma refrescada. As temperaturas no domingo não devem ultrapassar os 27 graus.
Mas, afinal, de onde vem essa tradição de pular as sete ondas? Bem, o ato de pular as sete ondinhas tem muito a ver com Iemanjá, a Rainha do Mar. Significa também superar obstáculos, para enfrentar o ano que se inicia e, ainda, envolve todo o simbolismo do número sete, que possui significados em várias culturas e tradições religiosas em todo o mundo. Ele é frequentemente associado à perfeição, à sorte e a ciclos completos. Há também quem acredite que pular as ondas purifica a alma, livrando-a de energias negativas e renovando as esperanças para o futuro.
Esther Zancan
Formada pela Universidade Santa Cecília, Santos (SP). Possui experiência como redatora em diversas mídias e em assessoria de imprensa.