Queda de avião: buscas por vítimas continuam e famílias fazem apelo: “Todos em oração”

As buscas pelas vítimas do avião bimotor que caiu no mar em Ubatuba, no litoral norte de São Paulo, na quarta-feira (26), entraram no quinto dia. Militares do Corpo de Bombeiros de São Paulo e da Força Aérea Brasileira (FAB) seguem a procura pelas vítimas nesta segunda-feira (29) e os familiares fizeram um apelo nas redes socias.

Duas pessoas ainda não foram localizadas: o copiloto José Porfírio de Brito Junior, de 20 anos e o empresário Sérgio Dias Alves Filho. Apenas o corpo do piloto, Gustavo Carneiro, de 27 anos, foi encontrado na última sexta-feira (26) a 16 km da costa, em Paraty. O jovem piloto foi cremado no Crematório e Cemitério da Penitência, no Caju, na zona norte do Rio.

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As famílias dos dois desaparecidos realizam buscas individuais e pedem auxílio. Nas redes sociais, a empresária Ana Regina, mãe de José, publicou atualizações sobre as buscas. Ela agradeceu aos militares que estão empenhado na procura pelas vítimas.

Em uma publicação no seu perfil do Instagram, ela elogiou e reconheceu o empenho das forças de salvamento. Ana também agradeceu a corrente de oração que está recebendo pelo filho, vindo de todo o Brasil. "Todos em oração, meu filho! Força! Deus está contigo", cita ela.

Além de José, também está desaparecido o passageiro do avião, que foi identificado como o empresário e campeão brasileiro de jiu-jitsu Sérgio Dias, conhecido como Serginho.

Serginho, é proprietário de uma empresa de blindagem de veículos, ele é o passageiro desaparecido que estava na aeronave.

Nas redes sociais, a esposa do empresário pediu que todos fizessem uma corrente de oração para que o empresário seja achado o mais rápido possível. “Pedimos a todos que mantenham uma corrente positiva e que os responsáveis pelas buscas mantenham o empenho em encontrá-lo”, escreveu Tatiana Fogaça.

Atualização

No último boletim divulgado a imprensa, a FAB esclarece que cerca de 2.500 quilômetros quadrados do litoral já foram patrulhados. A extensão da área de busca, a falta de visibilidade e as características do mar da região dificultam o trabalho. Aeronaves, embarcações e motos aquáticas compõem o aparato de buscas.

O último registro da aeronave antes da queda foi na Ilha das Couves, em Ubatuba, na noite de quarta-feira (24). O voo saiu às 20h30 de Campinas e pousaria no Aeroporto de Jacarepaguá, na Zona Oeste do Rio.

A aeronave não tinha permissão para fazer táxi aéreo, mas estava autorizada a fazer voos noturnos privados. Além disso, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) afirmou, em nota, que o bimotor estava em situação técnica regular.

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