São Sebastião lança programa para incentivar descarte correto de óleo de cozinha

Incentivar o correto descarte de óleo ajuda a reduzir os impactos causados ao meio ambiente, como a contaminação do solo e da água. De acordo com informações da Sabesp, um litro de óleo, despejado incorretamente, pode contaminar até 25 mil litros de água, causando descontrole do oxigênio e a morte de peixes e outras espécies.

Para conscientizar a população e eliminar o descarte errado, a prefeitura de São Sebastião, no litoral norte,  iniciou o programa 'São Sebá sem Óleo', na segunda-feira (15). O projeto, desenvolvido pela Secretaria do Meio Ambiente em parceria com a Secretaria de Educação,  contará com dez pontos de coleta de óleo distribuídos em escolas da cidade. (Confira abaixo os pontos).

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Segundo a prefeitura, conforme os moradores da cidade adiram à proposta, os pontos de coleta serão aumentados para 50. O projeto instalará bombonas de armazenamento de óleo nas escolas, para que estudantes e sociedade civil possam levar os resíduos oleosos, que serão, posteriormente, coletados e destinados corretamente por uma empresa responsável.

A empresa emitirá mensalmente relatórios de execução do objeto, contendo as atividades ou projetos desenvolvidos para o cumprimento do objetivo e o comparativo de metas propostas, com os resultados alcançados. O prazo para instalação e manutenção das bombonas é de 30 dias, para que seja realizado o processo nas 10 escolas; cada unidade escolar emitirá um comunicado quando o local estiver apto a ser utilizado.

Riscos de descarte incorreto

Quando descartado de maneira incorreta, o óleo de cozinha possui grande potencial contaminante; cada litro de óleo de cozinha, lançado em córregos, rios, nascentes, lagos, lagoas e no mar, pode contaminar até 25 mil litros de água potável.

Os resíduos de gordura e de óleo de cozinha usados são nocivos ao meio ambiente, quando lançados diretamente na rede pública de esgoto pela pia, ralos, guias e sarjetas, boca de lobo, bueiros, ou qualquer outro tipo de canalização, que levam ao sistema de rede pública de esgoto. Eles causam um desequilíbrio ecológico, pois são escoados e lançados na água e no solo, prejudicando todo o ecossistema local.

Pontos de coleta

• EM Prof.ª Maria Francisca Santana de Moura Tavolaro, no Pontal da Cruz;
• EM Prof. Dr. José Machado Rosa, Vila Amélia;
• EM de Barequeçaba, no bairro de Barequeçaba;
• EM Prof.ª Verena de Oliveira Dória e EM Prof.ª Patrícia Viviani de Santana, no bairro da Topolândia;
• EM Prof.ª Cynthia Cliquet Luciano, Enseada;
• EM Prof. Antonio Luiz Monteiro, Boiçucanga;
• EM Prof. Walfrido Maciel Monteiro, no morro do Abrigo;
• EM Prof.ª Edileusa Brasil Soares de Souza, em Maresias;
• EM Prof.ª Joana Alves dos Reis, Canto do Mar.

*Com informações do site oficial da prefeitura de São Sebastião.