TRAGÉDIA

Jovem de São Paulo se afoga em ilha e morre no litoral de SP

Quatro amigos enfrentaram uma corrente de retorno na Ilha Urubuqueçaba, em Santos, resultando na morte de Dener André, de 29 anos

Rebeca Freitas
Publicado em 18/11/2023, às 12h19 - Atualizado em 21/11/2023, às 08h27

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Ilha Urubuqueçaba pertence a Santos, mas faz divisa com a praia de Itararé, em São Vicente - Mike Peel
Ilha Urubuqueçaba pertence a Santos, mas faz divisa com a praia de Itararé, em São Vicente - Mike Peel

Foi encontrado encalhado na Praia José Menino, em Santos, neste sábado (18), por volta das 5h, o corpo de Dener André, de 29 anos. O Grupamento de Bombeiros Marítimo (GBmar) foi acionado para atender a ocorrência do caso na Ilha Urubuqueçaba, próxima à praia em que ele foi encontrado, por volta das 18h da quinta-feira (16). 

Quatro jovens provenientes de São Paulo, que atuavam vendendo tapetes, decidiram explorar a região da Pedra do Sapato, no lado direito da Ilha Urubuqueçaba. Dener se distanciou dos demais devido a uma corrente de retorno que o arrastou para um buraco e começou a se afogar. Os amigos tentaram resgatá-lo, sem sucesso. 

Ao perceber a emergência, um guarda-vidas acionou seus colegas via rádio e seis guardas foram mobilizados para lidar com a situação. Um deles, em um "pranchão", chegou bem perto, a cerca de 20 metros da vítima, que submergiu antes que pudesse ser alcançada. Buscas subaquáticas foram iniciadas, mas foram interrompidas devido à diminuição da visibilidade com o anoitecer. Os colegas do rapaz foram resgatados das pedras pelos guarda-vidas.

Nesta manhã na qual o corpo foi encontrado, a equipe da Guarda Municipal de Santos permaneceu no local para prestar assistência aos familiares da vítima. Após os procedimentos periciais, o corpo foi transportado para o Instituto Médico Legal (IML) em Praia Grande, uma vez que o IML de Santos não estava operando, de acordo com informações do GBmar. 

Sobre a Ilha

A Ilha Urubuqueçaba, situada a aproximadamente 260 metros da costa, é comumente frequentada por pescadores e marisqueiros, principalmente na parte voltada para o alto-mar. Durante as seis horas diárias em que o nível da maré está abaixo do normal, é possível acessar a ilha a pé. No entanto, os bombeiros alertam para os perigos associados a essa prática, especialmente para aqueles não familiarizados com o local. Mergulhadores raramente são vistos na área devido à forte correnteza e à água turva, que limita a visibilidade.

Rebeca Freitas

Rebeca Freitas

Formada pelo Centro Universitário Adventista de São Paulo (Unasp)

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