Confira cinco animais que residem no litoral e podem ser encontrados ao acaso na região
A fauna e flora da Baixada Santista é destaque e exemplo em todo o estado de São Paulo, a preservação e experiência de viver em meio ao clima tropical brasileiro e ainda compartilhar espaço com a natureza esplendorosa é única.
Animais silvestres são comumente vistos pela Baixada Santista, seja em grandes cidades como Santos, até as mais afastadas e pequenas como Bertioga, os bichos fazem a festa e compartilham o espaço de vivência.
Conheça cincos animais peculiares encontrados na região:
Lindos pássaros monogâmicos e encantadores, os tucanos são corriqueiramente vistos sobrevoando as cidades do litoral paulista, encantando e embelezando o céu.
Tucanos são aves da família Ramphastidae, se encontram nas florestas da América do Sul e Central.
O pássaro é conhecido pelas belíssimas cores que carregam no gigantesco bico, que é utilizado para termorregulação. A principal fonte de alimentação destes animais são as frutas, mas também ingerem regularmente pequenos insetos, rãs, lagartos e até ovos de outros pássaros.
Os tucanos são monogâmicos com criação de filhotes biparentais, ou seja, eles possuem um único parceiro pelo resto de sua vida e os cuidados com os ovos e filhotes são divididos entre o casal.
Callithrix é um gênero de primatas da família Callitrichidae, conhecido popularmente como saguis. Este animal é corriqueiramente visto na Mata Atlântica.
Conhecido pelos tufos na orelha e pelos ouriçados, ditos por muitos como macaquinhos, os saguis possuem cerca de cinco subespécies, e são adoradoss pela sua perspicácia e inteligência.
Maritaca é um termo popular utilizado para identificar aves da família dos psitacídeos. Estes animais possuem médio ou pequeno porte.
Dentre as diversas formas populares e regionais de acordo com a WikiAves, a maritaca é também chamada de maitaca, baitaca, cocota, humaitá, maitá, sôia, suia, caturrita, entre outras tantas.
Estes animais possuem coloração chamativa e se alimentam de frutas da flora local.
Estes animais dividem opiniões, podem parecer ratos gigantes, mas são extremamente essenciais para a prevenção do meio-ambiente e podem auxiliar os seres humanos no controle de pragas.
Saruê é resgatado e vira exemplo de preservação ambiental, em Praia Grande (SP)
O saruê pode comer escorpiões, cobras venenosa e outros insetos peçonhentos sem se machucar, pois é imune ao veneno destes seres, sendo um agente controlador de pragas.
O gambá-de-orelha-preta ou saruê (Didelphis aurita) é uma espécie que habita o Brasil, Argentina e Paraguai. Pode atingir de 60 a 90 centímetros de comprimento e pesar até 1,6 quilos. Alimenta-se praticamente de tudo o que encontra, como insetos, larvas, frutas, pequenos roedores, ovos, cobras, escorpiões entre outros.
O quati é um mamífero da família Procyonidae e do gênero Nasua. Eles são animais onívoros: comem insetos, ovos, frutas, folhas e até pequenos animais. Muito presentes nas regiões litorâneas, os animais desta espécie não correm risco de extinção.
VÍDEO | 'Gangue' de quatis invade quartel da Polícia Militar em Bertioga
Eles vivem em bandos, que podem variar de quatro a 20 indivíduos, fêmeas e machos filhotes e jovens. Após dois anos, os machos passam a viver sozinhos, juntando-se aos bandos apenas na época do acasalamento, no fim da primavera.
Os quatis escalam muito bem, pois possuem patas semelhantes às dos ursos, que facilitam a subida nas árvores. São mais ativos pela manhã e no final da tarde e no restante do tempo, eles descansam em cima das árvores. A gestação dura cerca de 80 dias, podendo nascer de dois a sete filhotinhos a cada cria. Sua coloração pode variar bastante, desde o avermelhado, até cinza quase preto, com anéis pretos da cauda.
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