Duas cidades da Baixada Santista já apresentam casos positivos da doença
A Varíola do Macaco, conhecida mundialmente como monkeypox, chegou ao litoral de São Paulo. As informações foram confirmadas na manhã desta segunda-feira (25). Somente no estado de São Paulo, há 590 notificações positivas da doença, sendo 486 deles na capital. Já na Baixada Santista, dois casos foram confirmados, sendo um na cidade de Praia Grande e outro em Itanhaém.
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A prefeitura de Itanhaém revelou que o paciente positivado está em isolamento domiciliar total, mas não apresenta sintomas evoluídos.
O diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom, declarou que a varíola do macaco é uma emergência de saúde global. Tedros explicou que a decisão pretende provocar as autoridades mundiais na busca por respostas efetivas e coordenadas de combate à disseminação do vírus.
“Este é um surto que pode ser interrompido com estratégias certas.”
A doença, que já fez mais de 16 mil vítimas em todo o mundo, soma aproximadamente 600 registros no Brasil - segundo o Ministério da Saúde - indicadores que motivam a rede privada a se unir às iniciativas de apoio e combate à varíola.
A Dra. Elizabeth Machado, pediatra e dermatologista, alertou a população durante uma entrevista ao Programa Café da Manhã, transmitido pela TV Cultura Litoral nesta segunda-feira (25).
Durante o programa, ao ser questionada referente aos casos da doença confirmada no país, a especialista respondeu:
“É uma patologia que dá febre, mal estar, náusea e erupções na pele; são bolhosas e pustulosas, principalmente nas regiões das genitais e mãos. É uma doença prevenível com a vacina da varíola. Ela é mais comum nos homens e adultos”.
Os sintomas da varíola do macaco variam entre pacientes, mas a principal caracteristica são erupções cutâneas, febre, dor de cabeça, dor nas costas ou musculares, inflamações nos nódulos linfáticos, calafrio e exaustão. Após um tempo com o vírus, se inicia uma coceira dolorosa, que começa no rosto e se espalha por todo o corpo. A derme fica com diversas lesões, que formam casquinhas. A infecção costuma passar por conta própria após 21 dias. Em alguns casos, médicos receitam tratamento com antivirais.
Varíola do macaco: o que é, como se transmite e quais os riscos
A monkeypox, como é chamada no exterior, é transmitida pela proximidade de uma pessoa infectada, podendo entrar no corpo pelo sistema respiratório, contato entre mucosas como olhos, nariz, boca ou por lesões na pele. O contato direto com roupas, lençóis e toalhas de infectados também é um vetor de transmissão.
O vírus pode ser grave entre 1% e 10% dos casos, principalmente em crianças, e pode até levar à morte pessoas com saúde debilitada, situação em que é maior a probabilidade de deixar sequelas.
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