BALNEABILIDADE

Praia Grande tem apenas quatro praias impróprias para banho

Cinco cidades da Baixada Santista estão com todas as praias com bandeira verde; Cetesb alerta que chuvas podem comprometer a balneabilidade

Esther Zancan
Publicado em 29/12/2023, às 08h52 - Atualizado às 09h02

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Praia Grande tem oito praias com bandeira verde, incluindo a do Canto do Forte - Esther Zancan
Praia Grande tem oito praias com bandeira verde, incluindo a do Canto do Forte - Esther Zancan

Depois de algumas semanas com a balneabilidade de suas praias preocupando moradores e turistas, Praia Grande chega na última semana de 2023 com apenas quatro de suas doze praias impróprias para banho, segundo o boletim semanal da Cetesb (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo), divulgado na quinta-feira (28).

Vila Tupi, Balneário Maracanã, Jardim Real e Solemar estão com bandeira vermelha (impróprias para banho). Canto do Forte, Boqueirão, Guilhermina, Aviação, Ocian, Vila Mirim, Vila Caiçara e Balneário Flórida, com bandeira verde (próprias para banho). 

Cinco cidades da Baixada Santista apresentam todas as praias próprias para banho: Peruíbe, Itanhaém, Mongaguá, Santos e Bertioga. Em São Vicente, as praias da Divisa, do Gonzaguinha e a Prainha estão com bandeira vermelha. Em Guarujá, apenas a praia do Perequê encontra-se imprópria para banho. 

A Cetesb recomenda evitar banhar-se em água do mar classificada como imprópria. Também não é recomendável tomar banho em canais, córregos e rios que deságuam no mar. Evite ainda a ingestão de água do mar. Ainda de acordo com a Cetesb, crianças, idosos e pessoas com baixa imunidade são as mais propensas a desenvolver doenças ou infecções após nadarem em águas contaminadas. A doença mais comum associada à água do mar poluída é a gastroenterite. Outras doenças menos graves incluem infecções de olhos, ouvidos, nariz e garganta. 

Chuvas

A Cetesb alerta também que as chuvas, tão comuns nesta época do ano, podem  comprometer a balneabilidade e levar a uma avaliação imprópria para o banho. Claudia Lamparelli, gerente do setor de Águas Litorâneas da Cetesb, afirmou que “não se pode deixar de considerar os efeitos das chuvas volumosas, que temporariamente, se sobrepõem aos efeitos da melhoria na infraestrutura de saneamento, podendo prejudicar consideravelmente a qualidade da água do mar.” A Cetesb recomenda que se evite o banho de mar nas primeiras 24 horas após chuvas intensas.

Esther Zancan

Esther Zancan

Formada pela Universidade Santa Cecília, Santos (SP). Possui experiência como redatora em diversas mídias e em assessoria de imprensa.

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