Idosos eram de Santos e foram alocados em residência no bairro Caiçara
Da redação
Publicado em 07/06/2022, às 09h38 - Atualizado às 14h57
Uma Instituição de Acolhimento de Longa Permanência para Idosos particular (Casa de repouso), instalada de forma irregular em uma residência do bairro Caiçara, em Praia Grande, foi alvo de uma força-tarefa, realizada na noite do último sábado (4).
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Guardas civis municipais, agentes da Vigilância em Saúde, fiscais de Urbanismo e representantes do Conselho Municipal do Idoso flagraram 15 idosos instalados sem o devido cuidado.
A movimentação do local, que é um imóvel residencial comum, chamou a atenção da vizinhança, que suspeitou de mau atendimento e denunciou o caso às autoridades.
Os GCMs, ao entrarem na residência, visualizaram os idosos, alguns deles na sala da residência e outros em três quartos, sendo que no local havia 15 idosos e somente nove beliches e uma cama de casal.
Os guardas constataram que o local estava em boas condições de higiene e os idosos estavam com roupas adequadas e limpos. Mas, visualizaram um idoso amarrado. Foi então solicitada a presença da fiscalização e da Vigilância Sanitária.
Segundo apurado pelo Departamento de Vigilância em Saúde da Secretaria de Saúde Pública (Sesap) de Praia Grande, os idosos vieram de uma instituição em Santos. Alguns, inclusive, necessitavam de atendimento especial, por utilizarem sondas e terem dificuldade de locomoção.
De acordo com o boletim de ocorrência, a responsável pelo local informou que tinha um clínica de idosos na cidade de Santos, sendo que teria vindo para a cidade de Praia Grande para ficar dez dias e, posteriormente, voltaria com sua clínica para a cidade de São Vicente.
A mulher informou ainda que, neste período, foi feito um contrato com o responsável pela casa para permanecer no local. Com relação ao idoso amarrado, ela informou que seria prescrição médica, tendo em vista que ele agride os outros moradores e se autoagride.
A casa não tinha adaptações necessárias e nem Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros (AVCB). A unidade também não contava com a autorização da Secretaria de Saúde Pública local para funcionar.
De acordo com a presidente do Conselho Municipal do Idoso, Maria Aparecida de Freitas Ferreira, foram realizados todos os protocolos pertinentes à administração municipal, incluindo a notificação de encerramento das atividades.
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Nesta segunda-feira (6), equipes do Conselho do Idoso, Vigilância Sanitária e Secretaria de Assistência Social (Seas) retornaram ao local, onde foi constatado que não há mais pessoas e o imóvel estava trancado. Foram registrados boletim de ocorrência da Guarda Civil Municipal e Polícia Civil.
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