Espécie dominou faixa de areia e espantou banhistas em plena luz do dia
Águas-vivas cobriram a faixa de areia no litoral de São Paulo e banhistas se desesperaram com a situação. O fenômeno ocorreu nesta sexta-feira (01), na cidade de Itanhaém, durante o período da manhã.
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De acordo com especialistas do Instituto BioPesca (IBP), responsável pelo monitoramento da fauna marinha da região, trata-se de um encalhe da espécie Lychnorhiza lucerna, conhecida popularmente como medusa-mármore.
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Os especialistas ressaltam que a Lychnorhiza lucerna é corriqueiramente vista na costa brasileira. Germany Rosa, bióloga do IBP, relata que a mudança de estação é o principal fator responsável pelo maior índice de avistamentos de águas-vivas pelo litoral paulista.
A medida que o clima esquenta, a temperatura do mar acompanha, tornando o ambiente propicio para o surgimento de alimentos para os espécimes. Sendo assim, o predador vem ao litoral para alcançar a caça.
O encalhe de grandes quantidades destes animais marinhos pode estar relacionado à pesca de arrasto, pois com este tipo de prática, as chances de atingir animais que não são alvos da pescaria é grande, ocorrendo o descarte ainda no mar.
As correntes marítimas levam os corpos dos animais para as praias, resultando em situações corriqueiramente vistas pelo litoral.
As medusas são popularmente conhecidas no Brasil como água-viva. As medusas, assim como outras espécies de águas-vivas, costumam ficar próximo a superfice, geralmente rondando ambientes recifais. O animal é um predador voraz de organismos primarios marítimos.
Afinal, elas machucam? Apesar de não apresentar riscos graves, as medusas possuem toxinas capazes de queimar moderadamente a pele, podendo causar dor. O animal não se encontra na lista de espécies ameaçadas.
Os principais sintomas ocasionados pelas toxinas das águas-vivas nos seres humanos são: vermelhidão, dor intensa, inchaço e marcas avermelhadas. Dependendo da vítima, e do tamanho do animal, os sintomas podem variar dos mais leves aos graves, pogendo gerar vomitos, tonturas, dor no peito e dificuldade para respirar.
Caso entre em contato com os tentaculos das medusas, saia imediatamente do mar e lave o ferimento com soro fisiológico. Em nenhuma hipótese jogue água doce, xixi ou produtos de limpeza como sabonete e álcool nos ferimentos, pois estas substâncias irão ajudar na ploriferação das toxinas do ferimento.
Retire os tentáculos com cuidado, e a todo momento lave o ferimento com soro ou água do mar. Sempre passe protetor solar na ferida antes de sair, e em casos de grande irritação, procure um posto médico.
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