CURIOSIDADE

Bolas de fogo e extraterreste “arredio”: mistérios não desvendados de Ilhabela

Relatos diversos contam casos curiosos sobre aparições na mata, praias, cachoeiras e riachos do arquipélago famoso do litoral norte de SP

Reginaldo Pupo
Publicado em 16/09/2024, às 14h25

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Cidade é pródiga em relatos testemunhados por moradores - Reginaldo Pupo
Cidade é pródiga em relatos testemunhados por moradores - Reginaldo Pupo

Relatos de aparições de objetos voadores não identificados (OVNIs) já se tornaram corriqueiras em Ilhabela, no litoral norte de SP, e a cidade também é repleta de casos curiosos testemunhados pelos moradores nas últimas décadas. Um deles refere-se ao surgimento de “bolas de fogo” nas praias e cachoeiras do arquipélago e de objetos voadores pequenos.

Um dos casos registrados por ufólogos é o do advogado e ex-atleta santista de revesamento, na década de 1950, Osmar João Soalheiro, conhecido em Ilhabela por sua incansável busca pelo Tesouro da Trindade. Conta-se que, por volta das 2h da madrugada, em um dia de 1992, ele observou um objeto estranho no Saco do Sombrio, praia localizada na costa de Ilhabela voltada para o alto mar. À época, ele relatou que o fenômeno tinha o tamanho de uma bola de basquete, de cor azul metálica e arredondada.

Um objeto maior, segundo ele afirmou à época, seguiu do sentido norte para o sul da Baía de Castelhanos, para a direção da ponta da Pirabura. Os pescadores mais antigos dizem que o fenômeno já apareceu diversas vezes naquele local. Soalheiro morreu em 2011.

Um comerciante da praia de Jabaquara também já disse ter visto o fenômeno por diversas vezes. Em uma delas, numa madrugada do ano 2000, Walter de Almeida viu, no canto esquerdo da praia, uma bola de fogo de tonalidade branca, de cerca de um metro de diâmetro. O objeto teria ficado parado e depois se deslocado até sumir na mata.

Almeida contou que outra “bola de fogo” o seguiu durante uma pescaria, na ponta de Sepituba, anos depois. “Não havia lua. Eu andava e a bola de luz me acompanhava. Eu parava e ela parava também. Chegou a ficar a cerca de dois metros de distância. Fiquei muito apavorado. Depois de um tempo, ela se embrenhou na mata e sumiu”, disse ele

Extraterreste em Ilhabela

Caiçaras residentes em Ilhabela relatam que avistam com frequência um ser estranho caminhando por praias mais afastadas e também nas cachoeiras e riachos. Um desses moradores, Antônio Sacramento, disse que outras pessoas também já o viram.

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O ser teria pele escura e aproximadamente três metros de altura. “Este ser é arredio. Às vezes, ele desaparece mergulhando no mar, no riacho, ou some dentro de OVNIs que aparecem nas redondezas”, contou ele.

O “olho encantado”

Os moradores mais antigos de Ilhabela relatam vários casos de objetos que surgem como fogo, em vários formatos. Manuel Felipe, que afirma já ter testemunhado o fenômeno, disse que, em uma noite escura, ao se aproximar de uma cachoeira, surpreendeu-se com a aparição de algo em forma de bastão de fogo, com dois metros de altura.

Com a aproximação do pescador, o objeto teria se deslocado, iluminando toda a área com sua luz azulada. Assustado, Felipe afirmou que ficou estonteado e desmaiou e quando acordou, o objeto havia desaparecido.

Também conforme depoimentos de vários moradores, algo em forma de um olho é visto constantemente emergindo das águas cristalinas das cachoeiras de Ilhabela. Seria o temido ''olho encantado'', como é chamado pelos caiçaras. Este fenômeno emite uma luz azulada e clareia seu entorno. Quando alguém se aproxima para pegá-lo, desloca-se misteriosamente, deixando para trás uma cauda de luz.

Objetos luminosos, segundo relados locais, costumam também ser vistos cortando os céus e pairando sobre a mata. Muitos moradores apelidam esses fenômenos de ''mãe-do-ouro'' e ''bola de fogo'', no entanto, não há explicações para essas aparições.

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