Você sabia? Nas eleições de 2018, Doria não foi o mais votado em Guarujá no segundo turno
Da redação
Publicado em 20/09/2022, às 12h31 - Atualizado às 14h21
Parece que foi ontem, mas faz quatro anos que milhares de brasileiros exerceram seu direito à democracia e foram às urnas para escolher um novo governador para São Paulo e um novo presidente para o país. Uma curiosidade das últimas eleições é que em Guarujá, no litoral de São Paulo, o candidato a governador mais votado não foi necessariamente o eleito.
Os concorrentes ao maior cargo político em São Paulo no segundo turno foram os então candidatos João Doria (PSDB) e Márcio França (PSB). Dos 21.239.090 votos válidos no estado, Doria obteve 10.990.350 (51,75%) dos votos e foi eleito governador; França ficou com 48,25% dos votos válidos, conquistando o voto de 10.248.740 paulistas.
Entretanto, apesar do tucano ter levado a melhor no pleito eleitoral, um dado curioso é que no litoral paulista o governador eleito não foi o mais votado na região. Em Guarujá, Márcio França conquistou 56,89% do eleitorado paulista, ante a 43,11% de Doria. Foram exatos 84.284 guarujaenses que votaram no candidato do PSD e 63.867 no candidato tucano.
Já para presidente, Jair Bolsonaro (PL) foi o mais votado na cidade pérola do atlântico. No segundo turno, o presidente que está concorrendo à reeleição obteve 67,23% do eleitorado de Guarujá (104.508 votos) e o candidato Fernando Haddad (PT) 32,77% obtendo apenas 50.940.
Agora, quatro anos depois, as próximas eleições acontecem no próximo dia 2 de outubro com uma “dança das cadeiras” entre candidatos e partidos: Bolsonaro, por exemplo, que estava do partido PSL, agora concorre à reeleição, filiado ao partido PL.
O petista Haddad, que concorreu à presidência há quatro anos, volta a concorrer ao cargo de governador pelo estado paulista; já o governador João Doria, deixou a vida política e não está envolvido nas eleições de 2022.
A grande novidade dentro desses últimos quatros anos é que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), teve as condenações anuladas pelo STF, foi solto após 580 dias preso, é candidato à presidência e está liderando as pesquisas eleitorais.
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