Espécie é encontrada principalmente em enseadas, baías e estuários
Uma carcaça de um boto-cinza (Sotalia guianensis) foi avistada pela equipe do Instituto Gremar, na praia das Astúrias, em Guarujá, na manhã da última segunda-feira (2).
O boto era um macho adulto, 1,63 m de comprimento e se encontrava em avançado estado de decomposição. Segundo o Gremar, isso dificulta a identificação da causa da morte. Mesmo assim, amostras foram recolhidas no local para serem analisadas posteriormente no Centro de Reabilitação e Despetrolização de Animais Marinhos, também em Guarujá.
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Ainda segundo o Gremar, que atua no Projeto de Monitoramento de Praias da Bacia de Santos, o boto-cinza é encontrado no litoral brasileiro, especialmente em áreas abrigadas, como enseadas, baías e estuários.
A expectativa de vida do boto-cinza é de mais ou menos 30 anos, mas as atividades causadas pelo homem têm reduzido esse tempo. Atualmente, o animal está classificado com o status de conservação “vulnerável” na lista da fauna brasileira de espécies ameaçadas de extinção.
O Gremar destaca uma curiosidade da espécie. O boto-cinza pode ser considerado uma “espécie guarda-chuva”, ou seja, quando protegido, todas as outras espécies que vivem no mesmo habitat também são protegidas, preservando o ecossistema.
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